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Nº 5759
Opinião

Caminhos dif�ceis a serem percorridos

Nosso querido Brasil vive atualmente dias de pesadelo, típico de um País onde a desorganização é a tônica, e a anarquia predomina. Onde as leis não são cumpridas, a política é que manda pessoas inadequadas para os cargos que ocupam, a saúde não tem valor

Por | Edição do dia 17/05/2015 - Matéria atualizada em 17/05/2015 às 00h00

Nosso querido Brasil vive atualmente dias de pesadelo, típico de um País onde a desorganização é a tônica, e a anarquia predomina. Onde as leis não são cumpridas, a política é que manda pessoas inadequadas para os cargos que ocupam, a saúde não tem valor e a doença é relegada a um plano inferior. Isso é triste. Como médico, fico preocupado com a situação do povo brasileiro nos dias que correm, vez que a doença os persegue de forma impiedosa, de tal maneira que os postos de saúde, os hospitais, as unidades de emergência vivem superlotadas, de forma impressionante. Isso, no Brasil inteiro. E, a figura do médico sendo atingida pela impossibilidade de poder exercer com dignidade a sua profissão, pelo volume de gente a ter que atender de forma mecânica e, ainda, uma péssima remuneração que o inquieta Nem o idoso tem prioridade e, às vezes, fica aguardando longo tempo para ser atendido. Pelo estresse da vida ocorrido ultimamente, pela inflação, pelo desemprego, pela desnutrição, as defesas do organismo caem e aí surgem as doenças. Esta é a causa de tantos brasileiros viverem doentes, principalmente no nosso Nordeste. O Ministério da Saúde sempre tem verbas curtas para o atendimento da população brasileira que, em 80% depende do SUS, e aí fica a bagunça generalizada e o pobre a sofrer diariamente. E agora, como fica a coisa? Qual a solução? Tem que ser urgente. E um País com o desemprego gritante como o nosso, atualmente, é muito preocupante. A doença está em ascensão porque o nosso modo de viver está cada vez mais ameaçado por pressões cada vez maiores. A doença é a expressão de desequilíbrio que ocorre dentro de cada ser humano. Lembrei-me agora de um conto indiano que eu gosto muito de repetir: um jovem sábio oriental encontra na estrada um velho ancião e lhe mostra a relação dos bens virtuais que ele considera imprescindíveis para ser feliz. O velho ancião olha atentamente a relação escrita pelo jovem: amor, saúde, beleza, talento, poder, riqueza e fama. E, com um sorriso gentil, diz ao jovem. “Vejo sua relação. Entretanto, falta o principal, sem o qual sua lista não tem valor: é a paz de espírito”. E o jovem saiu convencido de que o simpático velho tinha razão. Essa é a paz de que estamos precisando no Brasil.

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