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Nº 5759
Opinião

Sob o ju�zo da palavra, que � Jesus Cristo

Caro leitor meu, a seguir, alguns aspectos da nossa fé cristã para ajudá-lo a compreender algumas posições dos cristãos no âmbito dos costumes, posições às vezes tão incompreendidas. Israel, o Povo da Antiga Aliança, vive da Palavra de Deus: foi povo for

Por | Edição do dia 21/06/2015 - Matéria atualizada em 21/06/2015 às 00h00

Caro leitor meu, a seguir, alguns aspectos da nossa fé cristã para ajudá-lo a compreender algumas posições dos cristãos no âmbito dos costumes, posições às vezes tão incompreendidas. Israel, o Povo da Antiga Aliança, vive da Palavra de Deus: foi povo formado pela Palavra e pela Palavra foi sempre orientado e sempre formado novamente. Não era o povo que decidia seu destino, que escolhia ele próprio o caminho que desejava seguir ou que decidia de próprio arbítrio o que era certo ou errado. Não! O Povo de Deus vivia sob o juízo da Palavra do Senhor. É Ele quem mostrava o caminho, é Ele, com Sua Palavra soberana, quem indicava o certo e apontava o errado, que deveria ser evitado. A Israel cabia apenas dizer: “Amém! Amém!” Também para nós cristãos, esta é ainda a única atitude correta diante de Deus. Sua Palavra é o próprio Jesus, o verbo feito carne, de modo que todas as palavras da Sagrada Escritura são, para nós, o próprio Cristo. Ele é a palavra abreviada de Deus, a palavra pessoal, encarnada para nossa salvação. Assim, escutar as escrituras é escutar o Cristo, é conhecê-Lo e penetrar no mistério do Seu coração. Diante Dele, nossa resposta, com a palavra e com a vida, somente pode ser “Amém”! Menos que isto, é deixar de ser discípulo, deixar de ser verdadeiro cristão! Pois bem, a Igreja sabe muito bem que ela não existe por si própria, não se faz a si mesma e não pode decidir sobre os seus caminhos de modo autônomo, como se ela fosse autossuficiente. A Igreja é o Israel da nova e eterna aliança, o povo nascido do Cristo-Palavra e que vive Dele e para Ele. Quando tantos no mundo e muitos dentro da própria Igreja desejam que se aprove o divórcio, se aplauda a união homossexual como realidade moralmente positiva, se dê via livre às uniões fora do casamento, ao aborto, à eutanásia, é porque não compreenderam precisamente este dado fundamental: a Igreja não faz a verdade; ela vive debaixo da verdade da Palavra que é o próprio Cristo Jesus! Ela não pode nem tem autoridade para fugir do juízo dessa Palavra! Antes, pela Palavra, a Igreja deverá sempre deixar-se iluminar, guiar e regular. Aqui, não se trata de desrespeitar ninguém ou de ser contra pessoas, mas de ser fiel ao tesouro recebido, guardando-o, transmitindo-o, testemunhando-o.

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