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Nº 5759
Opinião

Paz

Três letras apenas, mas seu significado é de uma abrangência universal! Toda humanidade a deseja, mas poucos fazem para obtê-la. Sobretudo no mundo atual, que as intolerâncias dos homens são levadas ao extremo, criando constantes conflitos que trazem inse

Por | Edição do dia 07/07/2015 - Matéria atualizada em 07/07/2015 às 00h00

Três letras apenas, mas seu significado é de uma abrangência universal! Toda humanidade a deseja, mas poucos fazem para obtê-la. Sobretudo no mundo atual, que as intolerâncias dos homens são levadas ao extremo, criando constantes conflitos que trazem insegurança e medo. Briga-se por religião, por terra, por drogas, por política, por ambição, por incompatibilidades familiares, por ideias conflitantes; assalta-se, mata-se, rouba-se, destrói-se a natureza, em contrapartida a natureza, enfurecida, nos ataca com suas forças aniquiladoras, como si este mundo de tanta evolução científica, de tanto progresso material, quando a inteligência se revela de formas admiráveis, estivesse retrocedendo no seu sentido social, voltando à barbárie! As cenas que vemos todos os dias, retratadas pela televisão e pelos jornais, nos deixam assustados e revoltados com esses abusos contra o bem estar da comunidade universal. Será que estamos próximos do Apocalipse? Nossas esperanças de um mundo melhor ficam abaladas, e a paz parece se desvanecer num horizonte longínquo. É difícil ser otimista diante de tanta falta de amor ao próximo, de tanta violência, de tantas perturbações sociais, de tanta iniquidade! No Oriente Médio, a violência nos conflitos entre etnias geram terríveis agressões, agravadas pela presença de terroristas islâmicos, cujas vítimas são, quase sempre, pessoas inocentes e os desentendimentos entre russos e ucranianos são alguns exemplos das tensões que inquietam o mundo. Na América Latina os conflitos estão na existência das fragilidades econômicas e financeiras, nos problemas de inclusão social, no movimento que traduz o desencontro entre nação, identidade e democracia, e no relaxamento das suas legislações enfraquecidas, que permitem a violação da Constituição e dos direitos humanos. O momento exige reflexão nas nossas noções sobre democracia, sobre sociedade e, principalmente, sobre a cultura da paz. Que paz nós queremos? Todos nós somos sujeitos de direito, direito cívico, direitos sociais, direitos culturais, direitos econômicos. O mundo é um conjunto de diversidades culturais, construídas sob constituição política. Quando houver o respeito e o reconhecimento de que todos têm direitos, quando respeitarem suas construções políticas, e que suas divergências sejam resolvidas num dialogo democrático, então estaremos no caminho de uma paz entre os povos. A guerra nos lembra o que é preciso e, a paz, o que temos direito de almejar.

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