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Nº 5759
Opinião

Onde est� a moralidade dessa gente?

Ética, decência e honestidade são atitudes mínimas esperadas no comportamento de qualquer cidadão de bem, seja ele uma pessoa comum ou um servidor que exerce função pública, eleito pelo voto popular. Não precisa ser letrado, pobre ou rico para respeitar e

Por | Edição do dia 14/07/2015 - Matéria atualizada em 14/07/2015 às 00h00

Ética, decência e honestidade são atitudes mínimas esperadas no comportamento de qualquer cidadão de bem, seja ele uma pessoa comum ou um servidor que exerce função pública, eleito pelo voto popular. Não precisa ser letrado, pobre ou rico para respeitar e se fazer respeitado no desempenho de qualquer atividade, cujos primeiros ensinamentos começam em casa e são lapidados na escola. No trabalho, no convívio social e familiar, em toda relação interpessoal. E quando se trata de um representante da sociedade, seja ele político, religioso ou qualquer personagem formador de opinião, é inadmissível um gesto grosseiro, inconsequente, irresponsável. Pior ainda se a baixaria é repetida uma, duas e mais vezes vinda da mesma autoridade. Quando a arrogância vai além dos limites toleráveis, quando as condutas do elemento deixam claras a sua incapacidade de exercer função que exige postura digna e respeitosa com os deveres que lhes são conferidos. Parlamento, bares e redes sociais não podem ser confundidos com privadas onde os incoerentes escarram seus impropérios como se a comunidade representasse uma plateia de idiotas pronta para aplaudir o coice dos infaustos. “O que mais me impressiona nos fracos, é que eles precisam humilhar os outros para sentirem-se fortes”. Este conceito de Mahatma Gandhi continua tão atual quanto o que disse Henry Ford: “Se o dinheiro for a sua esperança de independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria, de experiência e de competência”. Sabedoria e competência não são tesouros fáceis de serem encontrados no cérebro dos que investem no ganho fácil, sem suor, sem amor, a causa de servir a tantos “inocentes” que lhes abriram os caminhos para representá-los em defesa dos interesses de Estado e municípios. Quanto à esperança do dinheiro fácil, nunca é demais lembrar que o segredo do cofre não é tão secreto como se possa imaginar. Uma verdade, porém, continua muito transparente: não existe eleitor enganado. Existem, sim, os maculados aproveitadores que em troca da conhecida moeda de favores transformam o processo eleitoral numa bolsa de negócios suspeitos em que são eleitos representantes descompromissados com a moralidade pública, administrativa, sem qualquer respeito aos princípios constitucionais.

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