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Nº 5759
Opinião

Conhece-te a ti mesmo

Por alguns momentos buscaremos conhecer nosso “eu”, e logo, vê-lo-emos bem distante de nós, cuja separação parece-nos infinita, impalpável e inatingível. Nosso ego é semelhante a um ser com capacidade imensurável e armazenadora formando um complexo de ide

Por | Edição do dia 21/07/2015 - Matéria atualizada em 21/07/2015 às 00h00

Por alguns momentos buscaremos conhecer nosso “eu”, e logo, vê-lo-emos bem distante de nós, cuja separação parece-nos infinita, impalpável e inatingível. Nosso ego é semelhante a um ser com capacidade imensurável e armazenadora formando um complexo de ideias ou transformando-nos ora em gigantes e até mesmo em pigmeus. Somos eternos alunos da universidade da vida. Cada segundo registrado no relógio universal é semelhante a um amontoado de pensamentos simbolizados nos acontecimentos diários. Somos peregrinos em demanda ao dia de amanhã, incerto e não sabido, mas convictos de um final sem volta. Nossa existência faz parte de um projeto misterioso, só desvendado após a morte. Mas, até o presente nenhum comunicado fora enviado por quem já partiu. Sócrates, um dia ao deparar-se com a fachada do prédio do antigo templo de Delfos viu gravada a expressão: “Conhece-te a ti mesmo”. O ateniense em foco foi um dos maiores filósofos da Grécia Antiga, que inclusive defendeu: “a imortalidade da alma”, afirmando que o homem é a sua alma e a alma do homem é sua razão. Em outras palavras a alma é a nossa própria consciência. Seus pensamentos e interpretações filosóficas são estudados e analisados ainda hoje, por alunos e estudiosos da Filosofia, nas universidades mais qualificadas do globo terrestre. É agradável ser sutil nas ações do dia a dia, visto que o tempo passa tão rápido e nós ficamos. Agora, trazendo o assunto filosófico para o campo real, concluímos que os grandes pensadores e doutores daquela época já se preocupavam com a escolha dos legítimos representantes do povo, vez que para representar a sociedade deveria possuir qualificação e conduta ilibada. Ultimamente, têm majorado de maneira rápida as roubalheiras ao tesouro nacional ou setor privado vinculado ao estado, desafiando a legislação brasileira e aos cárceres existentes, onde, pouca atenção, ou quase nenhuma são dadas as normas administrativas e jurídicas do nosso país. Altas autoridades comprometidas com recebimentos indevidos de recursos tentam justificar seus delitos imputando-os a concorrentes da última eleição e até correligionários. Há políticos com ou sem mandatos, que se locupletam em detrimento da miséria do povo sofredor que vive das migalhas liberadas pelo poder público. Plagiando os embates literários e políticos entre Cícero, orador romano, e o senador Catilina, permitam-me interpelar os maus políticos brasileiros com o seguinte questionamento: Até quando deixarão de esvaziar sorrateiramente os cofres do erário? Com certeza o silêncio será a resposta dessa gente que denigre a dignidade do povo brasileiro com repercussão internacional, sobretudo aos olhos das nações que integram o primeiro mundo.

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