app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Opinião

A tradi��o pioneira de Alagoas na energia

Foi em Alagoas que o petróleo irrompeu, pela primeira vez, no Brasil, em 1936. O óleo foi descoberto no poço de Riacho Doce, hoje um bairro de Maceió, por iniciativa do governador Osman Loureiro e de seu secretário de Agricultura, engenheiro Edson Carvalh

Por | Edição do dia 30/08/2015 - Matéria atualizada em 30/08/2015 às 00h00

Foi em Alagoas que o petróleo irrompeu, pela primeira vez, no Brasil, em 1936. O óleo foi descoberto no poço de Riacho Doce, hoje um bairro de Maceió, por iniciativa do governador Osman Loureiro e de seu secretário de Agricultura, engenheiro Edson Carvalho. O projeto acabou não avançando, mas deu ao Estado primazia na produção de combustíveis líquidos. E rendeu do legendário escritor Monteiro Lobato um relato dramático, que inspirou a cineasta Isa Albuquerque em seu filme O Ouro Negro, de 2009. Bem antes, em 1927, o engenheiro Salvador Lyra já havia iniciado a primeira produção comercial de álcool combustível. Ele criou a marca USGA, destilado nas dependências da Usina Serra Grande, hoje tombada pelo Instituo do Patrimônio Histórico Nacional por sua importância na história econômica do País. Alagoas confirma sua liderança, inaugurando, no Estado, a era do etanol de segunda geração. A GranBio é uma fábrica que converte biomassa em produtos renováveis como biocombustíveis e bioquímicos. É um passo adiante na transformação da cana de açúcar e outros vegetais em combustível e matéria-prima para fabricação de plásticos e outros produtos da indústria química. Um avanço que coloca o Brasil na liderança dessa nova economia que se implanta no mundo. Atualmente no Brasil existem duas plantas de bioetanol de segunda geração: a GranBio e a Raizen (Piracicaba-São Paulo). Outras empresas estão em planejamento para implantação de usinas dessa natureza. Em Alagoas, essa iniciativa científica, técnica e financeira recebe o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos –FINEP e de seus institutos de pesquisa do Nordeste e de São Paulo. O MCTI participou ainda do financiamento de outros 62 projetos na região, nos últimos 10 anos. E vai seguir no esforço de fazer de Alagoas um estado cada vez mais inovador.

Mais matérias
desta edição