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Nº 5759
Opinião

Vias da inseguran�a

Continua a onda de assaltos a ônibus nas estradas alagoanas. Segundo os dados publicados na GAZETA, em sua edição de domingo, 3 de março, o Estado está com uma média de seis ocorrências por mês. Nos dois primeiros meses do ano, uma dúzia de assaltos foi

Por | Edição do dia 06/03/2002 - Matéria atualizada em 06/03/2002 às 00h00

Continua a onda de assaltos a ônibus nas estradas alagoanas. Segundo os dados publicados na GAZETA, em sua edição de domingo, 3 de março, o Estado está com uma média de seis ocorrências por mês. Nos dois primeiros meses do ano, uma dúzia de assaltos foi consumada nas rodovias alagoanas, sendo que sete desses foram realizados dentro dos limites do município de Maceió. Na madrugada desse mesmo domingo, mais uma ação dos bandidos da estrada acrescentou mais um ponto às estatísticas. Um coletivo foi abordado perto da capital alagoana (no município de Pilar, a 37 km de Maceió), e em menos de 20 minutos, seus passageiros estavam surrupiados de seus objetos pessoais de valor, além de todo o dinheiro em espécie. Segundo o apurado pela reportagem da GAZETA, cinco meliantes, encapuzados e armados de revólveres e pistolas, realizaram a operação criminosa. Como sempre, a polícia fez suas diligências, mas nada encontrou sobre a quadrilha. Essa é uma história que precisa mudar. Alagoas, como de resto o Brasil, está numa de suas mais graves crises e a criminalidade tem crescido, se organizado e se tornado mais ousada em todo País. Alagoas é apenas mais um Estado a se ver engolfada por essa onda de crimes. E, como em todos os outros Estados, a incompetência do governo federal se faz sentir, com seus planos ineficazes de combate à criminalidade. Essa realidade nacional exige uma dupla ação: por um lado, cobrar com veemência uma maior participação do governo federal no combate ao crime e, ao mesmo tempo, intensificar as ações locais sem esperar pelas respostas da equipe FHC. Novos planos têm de ser arquitetados e colocados em prática com rapidez, senão a situação ficará incontrolável. Nesse esforço extraordinário, é necessária a participação das empresas de transporte rodoviário, assim como todos que possam ajudar. O que não pode é a coisa ficar como está, com as estradas à mercê da bandidagem.

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