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quinta-feira, 03/07/2025 | Ano | Nº 6002
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“BORBOLETA SEM ASAS”

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Terça-feira passada fui assistir, no teatro da Escola SEB COC Maceió, a convite de minha neta, Daniela, a peça teatral infantil: ?Borboleta sem asas?, na qual sua filhinha, Fernanda, tomou parte ativa. Foram crianças do terceiro, do quarto e do sexto cursos as que atuaram no espetáculo, sob a orientação das professoras Keilla Vieira e Vaneide de Oliveira. O enredo foi baseado numa peça apresentada no Teatro Rá Tim Bum, do Rio de Janeiro e divulgado para todo Brasil através da Internet. Show movimentado, acompanhado de músicas e danças modernas, representando a história delicada que se desenvolve num jardim, onde vários insetos narram suas vidas. As crianças, vestidas com lindas fantasias que representavam esses animaizinhos, integravam-se em seus papéis com tanta autenticidade que nos deixaram admirados. Uma representava a velha aranha que, enquanto vai tecendo uma grande teia, conta a história, ilustrada pelos figurantes, que são: seu vulto quando pequena (simulado pela minha bisnetinha Fernanda), um zangão, uma abelha rainha, um caramujo, um vaga-lume cego, três alegres borboletas, uma libélula muda, três flores: uma rosa, uma margarida e um cravo, e a figura principal que é a borboleta, cuja falta das asas a torna tão infeliz. Todos devidamente caracterizados com fantasias luxuosas e interessantes. Num belo jardim, às margens de um lago, nasceu Babi, que não se conforma com o fato de não ter asas, de não poder voar, de não ter a possibilidade de ver as belezas do mundo lá de cima, de descobrir novos horizontes como as irmãs! Mas precisa superar suas dificuldades. É seu pensamento constante! Enquanto isso suas vaidosas manas: Amélia, Hortência e Joaninha fazem piadas dela, infernando sua triste vida. Desolada por ser diferente das outras, ouve o conselho de um inseto amigo e vai à procura de algum curandeiro à beira do lago, cujo caminho está coberto de asas de cupins. Durante essa trajetória ela encontra um caramujo, Napoleão; a libélula Tininha, que não fala; a centopeia, Cidão, e o vaga-lume cego, Lamparino, e se tornam amigos. Juntos vivem inúmeras aventuras. Através dessa amizade com alegres deficientes, ela aprende que, apesar de suas carências físicas, eles podem ser felizes! A peça tem ação continua sempre acompanhada de músicas modernas, sendo a do tema: ?Chamar crianças para o jardim?, cujo autor desconheço. Não é uma peça piegas e não exagera em valores, nem caricaturas. Transmite um recado: ?ela precisa descobrir, sozinha, como ser feliz.? Parabéns ao inteligente Diretor da escola: Dr. José Romero, por compreender o quanto o teatro pode beneficiar a Educação, e adotá-lo em seu estabelecimento.

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