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segunda-feira, 07/07/2025 | Ano | Nº 6004
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Opinião

O FUTURO DO PRESENTE NUM PA�S DEMENTE

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Um novo ano iniciou e a nossa perspectiva para o futuro supera quaisquer vaticínios. É, como se pessoalmente, cada um conhecesse seu destino. Quando as incertezas superam as expectativas almeja-se o caos. Vivemos o maior paradoxo de toda a nossa História. Não acreditamos que o País esteja tão mal e por isso vivemos esse faz-de-conta sem pensar se haverá um juízo final. Assim, nos confraternizamos e esperamos virar a página de 2016. O início do ano nos traz também a sensação que renovamos nossa máquina administrativa com novos gestores e novos legisladores municipais. Mas a empresa Brasil não produz, apenas gasta. Sua dependência da iniciativa privada para sobreviver a faz refém do comércio, da indústria e dos serviços praticados no País. Mesmo assim a empresa Brasil esnoba praticando os melhores salários e estimulando uma verdadeira corrida aos editais nacionais para garantir sua estabilidade financeira. Quem quer se arriscar a ser produtivo na iniciativa privada? No máximo, o que poderia ocorrer, em caso de uma recessão braba, é não receber ou optar por um PDV. Mas, isso é muito difícil de acontecer. Não é preciso sequer mencionar a nossa corrupção endêmica que parece assolar o País como uma praga. Não se levanta um tapete que não haja sujeira. Cada um se justifica acusando o outro numa corrente que contornaria os limites geográficos do Brasil. E, 2016 nos deixa outra sensação de perda em relação à justiça brasileira. A impunidade que vai ficando pelo caminho, acumulando páginas e mais páginas nos processos adormecidos, embalados solenemente, pelo Hino Nacional Brasileiro, após a prédica apoteótica da Carta Magna pelos guardiões dos altares da pátria, ?mãe gentil?. Qual o futuro do tempo presente num país demente, acéfalo, tangido como gado ao precipício? Vivemos ao sabor dos acontecimentos e do humor de cada partido. O que é bom para o Brasil? Quem está preocupado com isso? Os apologistas de plantão defendem as mesmas leis. Sendo bom para eles é bom para o Brasil. É uma questão apenas de pertencer ou não a casta. Por isso leitor, ?pra não dizer que não falei das flores?, sepulto 2016, deixando uma coroa de rosas vermelhas e uma lápide com o seguinte epitáfio: ?um ano para nunca esquecer?.

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