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Nº 5905
Opinião

MELHORANDO A CIDADE VIVEREMOS MELHOR

Cada cidadão tem que possuir a responsabilidade de zelar pela cidade em que reside, pois é ali que ele vive com sua família. Vemos, muitas vezes, homens e mulheres jogando lixo em terrenos vazios situados defronte de suas casas, como se eles estivessem al

Por | Edição do dia 07/01/2017 - Matéria atualizada em 07/01/2017 às 00h00

Cada cidadão tem que possuir a responsabilidade de zelar pela cidade em que reside, pois é ali que ele vive com sua família. Vemos, muitas vezes, homens e mulheres jogando lixo em terrenos vazios situados defronte de suas casas, como se eles estivessem ali de passagem. Resultado: surge um verdadeiro criatório de moscas e doenças consequentes. E agora o perigoso Aedes Aegypti. E a rua se perturba. Maceió, nossa querida cidade, é realmente linda, contornada de belas praias e lagoas, com um imenso coqueiral, que parece sentinelas perfiladas zelando pelo mar. Essa é a cidade da minha infância e da minha adolescência, dos passeios de bonde, das ruas calmas e de população ordeira. Mas o tempo foi passando e, como todas as cidades de médio e grande porte, explodiu. O êxodo rural, o aumento da população, a fase industrial, o elevadíssimo número de automóveis, juntos, mudaram a fisionomia de nossa cidade. Hoje há progresso, há turismo, violência, há super enchente nos hospitais e poluição. É o progresso, a humanidade caminhando célere em busca do seu destino. Hoje temos favelas, bairros lotados de edifícios, desconforto no viver para muita gente. Acredito sinceramente no entusiasmo do prefeito Rui Palmeira em atenuar como pode os grandes problemas urbanos que nos afligem. Com o progresso e o acelerado aumento populacional, o homem deixou de ocupar um espaço dentro da natureza para passar a ser um criador de espaços. A cidade, assim, deve ser repensada não apenas no sentido do seu uso, mas sobretudo no conjunto de suas relações. Afinal, o objetivo de toda cidade não é a construção em si mesma, mas a do seu espaço onde a população possa viver. O problema do urbanismo é, portanto, sociológico, pois toda a sociedade se realizará por meio das relações complexas entre seus indivíduos que passam por questões educacionais, ecológicas, culturais e econômicas. Devemos continuar a crescer, não há dúvida. Entretanto, o progresso deve oferecer a cada cidadão o sentido do lar, que está desaparecendo. Sentir-se feliz e vinculado a um espaço seu, é talvez uma das mais fortes necessidades do ser humano. Toda cidade, todo bairro chega a ser produtor de vida. Seus parques, praças e canteiros devem trazer harmonia e bem-estar à população. Cada pessoa deve ajudar, mesmo em seu pequeno círculo de ação, para que sua cidade seja limpa, sem violência e agradável de viver. A consciência de cada cidadão de ser o construtor ativo de seu meio é o primeiro passo na transformação de nossa cidade.

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