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Nº 5821
Opinião

VIVER COM SA�DE

Os hospitais estão sempre cheios, aqui ou em qualquer cidade brasileira. A perda da saúde é um dos maiores prejuízos que podemos ter - espiritual e material. Apesar de todo o progresso da medicina, de toda orientação oferecida à população pelos meios de

Por | Edição do dia 22/07/2017 - Matéria atualizada em 22/07/2017 às 00h00

Os hospitais estão sempre cheios, aqui ou em qualquer cidade brasileira. A perda da saúde é um dos maiores prejuízos que podemos ter - espiritual e material. Apesar de todo o progresso da medicina, de toda orientação oferecida à população pelos meios de comunicação, do aprofundado conhecimento da bioquímica do corpo humano, dos sofisticados e precisos aparelhos médicos hoje existentes, o homem moderno está sempre com alguma doença. Pressão arterial elevada, colesterol muito acima do normal, triglicérides e glicose com taxas assustadoras. Ouvimos isso com frequência em conversa com os amigos. Nos acostumamos de tal modo às dores de cabeça, da coluna, dos resfriados, a prisão de ventre, as doenças do coração, que na verdade, nos esquecemos de que a enfermidade deveria ser um evento raro. A doença física inegavelmente afeta a nossa maneira de viver, modifica a nossa estabilidade emocional. E no dia a dia em nossas vidas esquecemos que o corpo só pode viver dependendo da mente. É certíssimo a célebre frase secular: “mente sadia, corpo saído”. O mundo atual é cheio de conflitos e angústias, envolve o indivíduo num emaranhado de problemas que o deixa atordoado. São problemas econômicos, familiares, sociais e políticos que o torna verdadeiramente estressado. Atualmente uma grande parte de pessoas de todas as classes sociais vivem em estado de estresse crônico por mil problemas a resolver. Os grandes cientistas do mundo têm demonstrado que o organismo, quando sofre grandes reações de estresse, inibe a medula óssea concorrendo para uma menor produção do linfócito T e das endorfinas, que são protetores do organismo, de nossas defesas, deixando assim o indivíduo exposto a toda sorte de agressão, surgindo, daí, a doença. A doença está em ascensão porque nosso modo de viver está cada vez mais ameaçado por pressões cada vez maiores. O estresse é o principal fator que estimula a doença. Ele é ocasionado pelo ódio, pela solidão, pela frustração, pelo desespero, pela incerteza do dia de amanhã, pelas preocupações repetidas, enfim, por tudo o que faz sua alma sofrer. Entretanto, os cuidados com a alimentação, os exercícios e o seu modo de viver ajudam muito a ter uma vida saudável. Por exemplo: as gorduras devem ser reduzidas na alimentação diária; não beba álcool, se o fizer, faça com moderação; não fume; não coma em excesso; evite muito café (mais de 3 xícaras por dia); faça sua marcha diária, ela funciona mesmo, rejuvenescendo seus órgãos. É importante o relacionamento da saúde e da doença com o modo de viver de cada um. A doença é a expressão do desequilíbrio que ocorre dentro de cada ser. Cada um precisa encontrar o seu próprio caminho para chegar ao topo da montanha.

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