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EDINALDO AFONSO M. DE MÉLO * As empresas buscam nos dias de hoje despertar o apoio incondicional de seus funcionários no sentido de transformar as estratégias traçadas em ações concretas, buscando atingir os resultados desejados. Para isso, dependem fund
Por | Edição do dia 13/03/2002 - Matéria atualizada em 13/03/2002 às 00h00
EDINALDO AFONSO M. DE MÉLO * As empresas buscam nos dias de hoje despertar o apoio incondicional de seus funcionários no sentido de transformar as estratégias traçadas em ações concretas, buscando atingir os resultados desejados. Para isso, dependem fundamentalmente de seu corpo de funcionários. Uma equipe motivada, com pessoas que tenham características pessoais de liderança, facilidade de trabalhar em equipe e capacidade de comunicação são requisitos essenciais para atingir os objetivos planejados. E as gerências têm um papel decisivo no sentido de possibilitar o comprometimento de todos os trabalhadores, permitindo que estes participem, opinem, gerem influência, posse. Toda pessoa quer se sentir útil. Esta é uma condição de equilíbrio da personalidade humana. Em geral, o funcionário quer dar o melhor de si. Logo, ser produtivo não é um dever do homem e sim um direito. O que falta às vezes nas empresas é um modelo de gestão que facilite o envolvimento dos funcionários e crie condições para a implantação do endomarketing ou marketing interno, promovendo a fidelização de seus clientes internos. Não basta simplesmente procurar fazer as coisas certas. A eficiência é um dever de toda e qualquer empresa que queira existir no mercado. É preciso muito mis. Para continuar existindo é necessário ter eficácia, atingir resultados, este sim é o desafio, pois o sucesso de qualquer empresa depende das metas e objetivos que forem planejados e alcançados. O problema é que metade das decisões tomadas nas empresas nos dias de hoje fracassa em conseqüência de que as táticas mais adequadas não são usadas. Falta uma melhor gestão do conhecimento, isto é, os dados e informações que as empresas mais buscam, quando existem, não são aproveitados. Um precioso tempo é perdido com fofocas e especulações. Além disso, o diagnóstico dos problemas costuma vir após a solução adotada, ou seja, o problema não é tratado como deveria ser. Para gerenciar com eficácia e atingir resultados os dirigentes precisam ter visão, coragem, energia, procurar dar forma à cultura da empresa, superar a resistência a mudança, treinar os seus funcionários para o trabalho, remover barreiras desnecessárias ao bom desempenho individual e coletivo, reconhecer as conquistas de suas equipes. Além disso, é preciso adquirir alguns hábitos pessoais como a proatividade, saber aonde se quer chegar, definir prioridades, buscar o benefício mútuo em todas as intenções humanas. Da mesma forma no serviço público a busca de resultados é uma necessidade. Neste caso, as maiores dificuldades são o excesso de burocracia, a falta de preparo adequado para a função e o descompromisso de alguns dirigentes com o futuro da organização. E o desafio maior: como fidelizar funcionários com tantas injustiças cometidas? (*) É ENGº E PROFESSOR DA UFAL