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quarta-feira, 25/06/2025 | Ano | Nº 5996
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Reivindicações – direito e abusos!

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Movimentos populares de reivindicação social são um direito e podem ser justos e necessários, quando os poderosos e os que estão no governo usurpam o povo e retêm ou sonegam os direitos básicos do cidadão. Numa sociedade democrática, todos têm direito a se manifestarem e reivindicar, desde que de forma ordeira e pacífica. No momento em que a manifestação se torna invasiva e predatória, e agride o direito de outros cidadãos e trabalhadores, depreda propriedades ou danifica bens, impede o direito constitucional de ir e vir e procura impor suas reivindicações com uma atitude agressiva, armados com foices e facões e com um sistema de som abusivo a perturbar o sossego de moradores e trabalhadores, deixa de ser movimento ordeiro e pacífico, e então cabe ao poder público restabelecer o direito dos demais. Lembrando que foices e facões são ferramentas lá no seu local de trabalho, mas, ao serem expostos ostensivamente como forma de intimidação, caracterizam-se como armas e seu porte, uma agressão e violação da ordem. Quando Pedro, apóstolo de Jesus, sacou sua espada e cortou a orelha do soldado que estava prendendo Jesus, este, além de ordenar que Pedro embainhasse sua espada, curou a orelha do soldado. Com isso, sinaliza Jesus que, por mais injusta que seja a autoridade e por mais justas que sejam as minhas razões, as coisas não devem ser resolvidas à força e com armas, porque sempre haverá inocentes pagando uma conta que não é deles. O soldado que vem prender Jesus é trabalhador. Está cumprindo ordens e desempenhando sua função. Tem uma família que depende do seu trabalho para viver. Agredi-lo por estar no exercício de sua função legal se torna crime e não condiz com o ensino de Cristo. Quando os líderes de um movimento, usando do agressivo sistema de som, menosprezam o policial que ali compareceu no cumprimento de seu dever, no exercício de seu trabalho para manter a ordem, estes líderes estão não só faltando com o respeito, mas agredindo e, além disso, insuflando o grupo a uma atitude igualmente de desrespeito e desobediência às leis e fomentando a agressão. Os direitos podem e devem ser reivindicados dentro da lei, da ordem e do respeito. Invasões, depredações e agressões atentam à ordem e ao Estado de direito. Há que se considerar, também, se o povo simples e desprovido não está sendo usado como massa de manobra de espertalhões que visam seus próprios interesses egoístas. Senhores governantes, em nome de Deus, o Rei dos reis, Senhor dos senhores, o Supremo Governador e Santo Juiz de tudo e de todos, peço que ouçam sempre o clamor dos aflitos e oprimidos e atendam às suas reivindicações quando justas e necessárias. Mas, igualmente, procurem identificar os que agem de má-fé e os vândalos e os denunciem, e, acima de tudo, ajam sempre no sentido de manter a ordem, a paz e o direito de todos.

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