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Lumen gentium

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Lumen Gentium são as primeiras palavras de um documento do Concílio Vaticano II, que podem ser traduzidas em português por Luz dos Povos. E este nome já diz por si só o significado desse documento conciliar, a saber, a Igreja é e deve ser a luz dos povos, porque a Igreja é Cristo, que disse ?eu sou a luz do mundo?. Lumen Gentium é uma constituição dogmática do concílio Vaticano II. E esta constituição é, sem dúvida alguma, um dos textos mais importantes desse concílio ecumênico. Seu tema central é a Igreja na sua natureza e constituição, como instituição e como corpo místico de Cristo. O texto original foi longa e profundamente discutido na segunda sessão do concílio. Basta dizer que ele recebeu 4.000 emendas. A primeira votação, depois de muitos debates e propostas, aconteceu no dia 19 de novembro de 1964. Na ocasião, votaram 2.145 padres conciliares. Destes, 213 votaram a favor (placet); 10 votaram pela não aprovação (no placet) e um voto foi nulo. Os trabalhos e estudos continuaram e no dia 21 de novembro do mesmo ano, houve a última votação, na qual houve 2.151voos a favor e cinco pela não aprovação. Aprovado o documento pela grande maioria dos padres conciliares, o Papa São Paulo VI promulgou solenemente a constituição dogmática. A constituição está dividida da seguinte maneira. 1- O Mistério da Igreja. 2 - O Povo de Deus. 3 - A constituição hierárquica da Igreja e, em especial, o episcopado. 4 - Os Leigos. 5 - A vocação de todos à santidade na Igreja. 6 - Os religiosos. 7 - A índole escatológica da Igreja peregrina e a sua união com a Igreja celeste. 8 - A Bem-aventurada virgem Maria, mãe de Deus nos mistérios e Cristo e da Igreja. Recordemos algumas ideias básicas dessa constituição. Sendo uma constituição dogmática reafirmou algumas verdades eclesiológicas, como que ?a única igreja de Cristo, e com o mundo moderno como sociedade constituída no mundo, subsiste na Igreja Católica?. Afirmou outrossim que ?a Igreja é sacramento de Cristo e instrumento de união do homem com Deus, e da unidade de todo o gênero humano?. Para tanto, o Documento afirma que os católicos devem ter uma ?uma consciência de Igreja? mais autêntica, a fim de se ter uma relação cristã com as outras religiões e com o mundo moderno. Teríamos de salientar muitos pontos sobre essa Constituição Dogmática, mas devido a nosso pouco espaço, deixamos aos leitores interessados que a leitura atenciosa desse Documento tão fundamental para a eclesiologia do nosso tempo.

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