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O ensino de doenças digestivas na faculdade de medicina da Ufal

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A Faculdade de Medicina da Ufal, galgou o 32º lugar dentre as mais de 300 Escolas Médicas no Brasil, colocação bastante promissora. O progresso não para, e uma avalanche de tecnologia e conhecimento foi agregada à profissão médica. A internet a partir da década de 90, trouxe novas plataformas e mídias. E tudo isso, gera paradigmas novos a serem instalados, digeridos e inseridos à realidade local. Deles, quanto ao método de ensino em Medicina, foi o surgimento das metodologias ativas, cuja característica principal é o papel autodeterminante do aluno: ? você será o que desejar SER? como médico(Sartre). O professor equilibra o debate e não confere ao aluno o papel passivo de outrora. Se todos não podem almejar ? serem os melhores médicos do mundo, podem dominar e oferecer segurança ao seu doente?(John Cameron, EUA). Firmados nas características da profissão: na Medicina, ciência, técnica e arte são inseparáveis. ?O médico em qualquer atuação, necessita comportar-se guiado por conhecimentos, habilidades e normas estabelecidas?.( Gilberto de Macedo, ). As doenças do trato digestivo são muito frequentes na população, e incidem em 10% desta. A Organização Mundial de Gastroenterologia(WGO) e a Federação Brasileira de Gastro, listaram as mais frequentes: constipação(intestino preguiçoso), doença do refluxo gastroesofágico, dispepsia funcional(gastrite nervosa), gastrites e úlceras mantidas pela bactéria Helicobacter Pylori. Outra doença comum são os cálculos biliares(pedras na vesícula) que incidem em 10% da população, principalmente mulheres e após os 70 anos no homem. Ainda câncer de estômago e o câncer colorretal, terceiro em frequência, mas segundo em mortalidade. Esse câncer se desenvolve a partir de um pólipo(pequena verruga) e pode ser prevenido com colonoscopia obrigatória a partir dos 60 anos em famílias sem história de câncer e aos 50 para os que têm antecedentes. O módulo digestório na Ufal, cuida de aplicar agora o TBL (team basic learning), aprendizado baseado em equipes. O graduando, uma semana antes, recebe um texto, vídeoaula ou caso clínico, por sua plataforma multimídia. Estuda em casa, e inicia o tema respondendo dez perguntas, com objetivos previamente traçados sobre o que deve saber ao concluir o tema; em seguida, se soma à sua equipe e refaz os mesmos testes. O professor discute e esclarece as dúvidas e discutem os casos clínicos. Experiência já testada com êxito na Escola, pela profa. Rosana Vilela. Na Ufal com ? uma educação médica atualizada evitaremos a predisposição à imperícia diante dos progressos da medicina; e à negligência da ansiedade, tudo que queremos evitar e combater?.(Gilberto de Macedo).

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