Amplitude dos desejos

Um fato histórico lembra-nos, o rei Luís XVI pediu ao homem que o conduzia para o suplício de sua morte para entregar uma carta de despedida a sua esposa. Tendo recebido de seu algoz uma resposta negativa; não poderia fazer favores, estava ali para conduzi-lo ao cadafalso. Os acontecimentos da vida mostram que, diante das circunstancias adversas, as pessoas geralmente deixam de contar com a solidariedade e a compreensão de terceiros, e até de velhos companheiros. Uma situação de abandono recaí sobre aqueles que passam a ser vítimas das graves adversidades. O julgamento comum alerta, até os amigos se afastam daqueles que enfrentam dificuldades. A solidão passa a ser a companheira marcante dos que sofrem infortúnios e dos derrotados por alguma causa. Quando o cidadão mais precisa, falta-lhe o ombro amigo, o abraço caloroso ou a solidariedade contagiante. Existe uma crença popular, segundo a qual, aqueles que, por algum motivo, caem na desgraça enfrentam ataques generalizados. E, não falta ninguém para aumentar seus sofrimentos. A dor se multiplica diante dos momentos cruéis que se abatem sobre o ser humano. Com a visão dos fenômenos dessa conjuntura, os indivíduos esclarecidos se preparam para o final de suas existências. Reagem procurando cultivar sadias amizades, realizando favores e praticando boas ações. Este comportamento, de um certo modo, assegura uma reserva de conforto para seus últimos dias. Buscam apoio através dos sentimentos religiosos, exercitando sua fé e acreditando na proteção divina. Erguem esforços para merecerem resultados favoráveis aos desejos de seus corações. Nunca perdem as esperanças e trabalham incessantemente para manter a trajetória retilínea de seus objetivos. A consciência de sua missão, não deve sacrificar os novos apelos que surgem em seus caminhos. A validade dos propósitos sugeridos fortalecem os êxitos sonhados, marcas decisivas das lutas das grandes paixões.