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Sesquicentenário do Instituto de Educação

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Já aconteceu, mas é bom lembrar e registrar os 150 anos do tra­dicional Instituto de Educação - Escola Normal até 1937 - no dia nove de junho, último. Sua criação-, data de 1864 e instalação, de 1869, pelo Dr. José Bento da Cunha Figueiredo Júnior, 37º presidente da Província Alagoana, numa das salas do também tradicional Liceu Alagoano. Por muitos anos - 44 - o Instituto de Educação funcionou anexo ao Liceu, primeiro estabelecimento oficial de ensino secundário de Alagoas, criado, em 1849, pelo Cel. Antônio Nunes de Aguiar, 22º presidente da Província. Em 1913, se tornou independente, com prédio próprio , na praça São Benedito, na Barão de Maceió, em frente igreja do mes­mo santo. Hoje, vamos encontrá-Io no Farol, no Centro Educacional de Pes­quisas Aplicadas - CEPA -, na Avenida Fernandes Lima, com legenda de Escola José Correia da Silva Titara, alagoano de Coqueiro Seco, advo­gado e primeiro diretor da Instrução Pública, nos idos de 1853. Fiz parte do seu corpo docente e administrativo - Diretor Adjunto - no espaço de 15 anos, quando fui jubilado em 1988, mas ?do alto da montanha da vida?, guardo algo de sua história. Seu aniversário foi sempre lembrado e comemorado, com vasta programação, entre professores, alunos, colaboradores e convidados, pois o Instituto de Educação tem história desde sua instalação, ilustrada com abnegados professores, brilhantes alunos e colaboradores capacita­dos. Seus diretores, a partir do primeiro, - Dr. Manoel Viana Vasconcelos, engenheiro civil, - sempre marcaram presença, empenhados no seu desenvolvimento. Jamais o esquecemos através de sua sigla - I.E. ? gravada na farda de suas alunas e, com muito orgulho, as futuras profes­soras divulgavam a Escola Pública, de alto nível. Sua história continua ilustrada, por conta de ex-alunas, lem­brando - aula da saudade, missa em ação de graças, colação de grau - no venerando Teatro Deodoro, bailes memoráveis, - no tradicional Fênix Alagoana com famílias realizadas e a sociedade presente, prestigi­ando e aplaudindo as novas professoras. Já diplomadas, as novas mestras enfrentavam nova batalha - con­curso público. Aprovadas e nomeadas, seguiam, euforicamente, em direção do Sertão, Agreste, Zona da Mata/Litoral das Alagoas, ensinando e educando, porque ?SEM PROFESSOR, ESTE PAÍS NÃO ANDA?.

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