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De portas abertas - Editorial

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Depois das demoradas démarches, típicas de todo processo internacional, o megatraficante Juan Carlos Ramirez Abadia foi extraditado ontem e seguiu, sem escalas, para os Estados Unidos. Uma prática que, certamente, precisaria ser convertida em política. Aos Estados Unidos são dirigidas duras críticas por sua postura de palmatória do mundo. Especialmente depois da 2ª Grande Guerra Mundial, graças a assunção americana à condição de uma das duas superpotências mundias, toda movimentação dos ianques além de suas fronteiras tem gerado polêmicas apaixonadas e protestos veementes. E, depois do colapso fulminante que liqüidou a União Soviética, o colosso norte-americano, isolado como única hiperpotência, teve redobrada sua cota de críticas. Mas, polêmicas à parte, é imperioso reconhecer que, em termos de combate ao crime organizado, as restrições à desenvoltura global das polícias deveria ter tratamento diferenciado, sendo agilizado e modernizado o cabedal de acordos internacionais sobre este tema, com o fito explícito de redução das burocracias nacionais. E mais: seria por acaso questão de segurança nacional a posse de meliantes de alta periculosidade? Mais ainda: considerando a inquestionável capacidade americana de combate e suas excepcionais condições carcerárias, por que não se ampliar os acordos diplomáticos de forma a facilitar a extradição de bandidos com notória folha corrida internacional? Exemplo: se os americanos quiserem hospedar Fernandinho Beira-Mar e outros de semelhante naipe, por que e para que o Brasil interpõe dificuldades? Os Estados Unidos dispoem de condições infinitamente melhores de dar prosseguimento internacional ao combate ao tráfico. Porque outros países se oporiam a colaborar com este esforço? Nesta parceria, o Brasil deveria dar exemplo de generosidade globalizada.

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