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O jovem brasileiro

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O País começou a ter conhecimento ontem, com a divulgação, pela Agência Estado (AE), de uma pesquisa do Instituto Akatu e do Indicador Pesquisa de Mercado, que o jovem brasileiro, além de ser considerado cada vez mais individualista, não se vê como responsável pelas transformações sociais, e pensa em obter um diploma só para ter uma profissão. Também despreza a política, não gosta de ler e acha que tudo o que faz só causa impacto na sua própria vida. O estudo, segundo a AE, foi realizado com base nas opiniões de 259 jovens entre 18 e 25 anos nas principais capitais do País. E mostra que eles estão muito preocupados com a competitividade no mercado de trabalho, rejeitam discutir temas que não afetam suas vidas e vivem bem numa sociedade de consumo. De cada dez jovens brasileiros, seis têm muito interesse em educação e carreira. De acordo com a AE, este é um índice parecido com o de australianos e argentinos, mas inferior ao de mexicanos e indianos. ?Nos países em desenvolvimento, investir em educação é um atalho para o mercado de trabalho. No outro extremo, os brasileiros destacam-se por sua aversão à política: só 10% demonstram interesse. Ao contrário dos japoneses, argentinos e americanos. A pesquisa não deixou de constatar outros aspectos que devem ser devidamente considerados pelos poderes públicos e por toda a sociedade: as preocupações desses mesmos jovens com o desemprego e a melhoria dos sistemas de saúde, e nem um pouco com o aumento populacional ou as mudanças climáticas. Está na hora de o Brasil passar a fazer parte da relação dos países que mais investem na promoção da auto-estima, que mais são contemplados com políticas voltadas para o social, com homens públicos cada vez mais empenhados em valorizar as instituições e promover o bem-comum.

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