ARTIGO
SAUDADE IMENSA DO MEU GENRO
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Eram 6h30 da manhã do domingo, 20 de outubro, quando meu caríssimo genro Luiz Vasconcelos, nosso querido Lula, se despediu da vida. Para mim foi a partida para a eternidade de um amado filho. Com 58 anos de idade, era apaixonado pela vida, pela natureza, pela família e por Deus.
Sempre lutou para ser um vencedor. Super feliz ao lado de sua amada esposa, Andréa, teve o privilégio de ter 4 filhos encantadores: Adriana, Milton Hênio, Luíza e Luiz André, que cresceram recebendo muito amor e carinho, todos transformando-se em grandes auxiliares do pai na administração dos hotéis e construtora de sua propriedade. Realmente, é uma verdade, na vida não sabemos o momento seguinte. A vida é um dom precioso. Mas, de repente, ela é interrompida e nos deixa. Longa ou curta, sempre haverá uma história a ser contada, um fato a ser detalhado, uma saudade a ser sentida e relembrada para sempre. Só viver não basta. É importante acreditar na vida e no Deus da vida. Contar com a mão de Deus é algo extraordinário. Ele está sempre ao nosso lado. A vida é mistério. Lula, super saudável, dinâmico, cheio de sonhos, vai até a África e lá é picado por um mosquito e adquiriu malária. A doença o agrediu de forma muito rápida e em poucos dias faleceu. Partiu para a eternidade e nos deixou profunda tristeza na alma e imensa saudade.
A vida é assim, caracterizada pela chegada e pela partida. A chegada cheia de sorrisos, alegria e muita felicidade. A partida repleta de lágrimas, de dor e tristeza. A vida é um acontecimento único. Longa ou curta, rápida ou demorada, sempre teremos uma história a ser contada. Felizes aqueles como Lula que caminharam pela vida, distribuindo bondade, gestos de amor ao próximo e atitudes que o tornaram inesquecível. O que deixamos para trás quando partimos? Essa é a pergunta que fazemos todos os dias e que marca a nossa existência. Lula deixou ao partir um imenso legado afetivo e por isso será sempre lembrado. O legado espiritual é a maior herança que o indivíduo pode deixar para os seus descendentes, isto é, amor, carinho e muito afeto. Acredito que se ele pudesse dizer à família e aos amigos na hora da partida ele diria: “Eu amei a vida por tudo que ela pôde me dar: pela minha linda família, pela sombra dos coqueiros da Ponta Verde que eu usava nas caminhadas para descansar, pelo canto da passarada ao entardecer que eu adorava ver, pelos inesquecíveis banhos de mar na bela praia de Pajuçara desde os meus tempos de criança, pelo grandioso mar de Ipioca, verdadeiro bálsamo em minha vida e por esse crepúsculo da minha terra ao anoitecer que eu adorava apreciar. Vida, eu quis viver todas as tuas horas; as que eu vivi intensamente e as que eu ainda pretendia viver, mas Deus me levou. Meus familiares e amigos queridos, tenham certeza que estou partindo para a eternidade, mas levarei dentro dos meus olhos a imagem de vocês e de tudo quanto eu amei”.
Descanse em paz, meu inesquecível e amado genro.