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PEQUENO GRANDE AVANÇO

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Dados divulgados ontem pelo IBGE mostram que a expectativa de vida de uma pessoa nascida no Brasil registrou em 2018 um aumento de três meses e 4 dias em relação ao ano anterior e passou a ser, em média, 76,3 anos. A expectativa para os homens subiu de 72,5 anos em 2017 para 72,8 anos em 2018. Já as mulheres saíram de 79,6 para 79,9 anos. Em relação a Alagoas, também houve um aumento da expectativa de vida, mas, na comparação com os demais estados, continuamos nas últimas posições.

Para os especialistas, a melhora generalizada nas condições de saúde e o desenvolvimento da medicina estão entre os fatores que atuaram em conjunto para o avanço da média de expectativa de vida do brasileiro de 1940 a 2018. A pesquisa inclui ainda comparações com 1940, ano quando se verificou uma primeira fase de transição demográfica, caracterizada pelo início da queda nas taxas de mortalidade no País. No período, a mortalidade infantil teve declínio de 91,6%, saindo de 146,6 por mil para 12,4 por mil. Na faixa entre um e quatro anos de idade, a redução foi ainda maior (97,2%), caindo de 76,7 por mil para 2,12 por mil. Nesses quase 80 anos também houve avanço na expectativa de vida de quem nascia no Brasil. O aumento foi de 30,8 anos, chegando a 76,3 anos. Em 1940, a média era de 45,5 anos, sendo 42,9 para homens e 48,3 anos para mulheres. Nas duas décadas seguintes, houve praticamente a redução pela metade na taxa bruta de mortalidade, que é o número de óbitos de um ano dividido pela população total em julho daquele mesmo ano. Esse índice caiu de 20,9 óbitos para cada mil habitantes para 9,8 por mil. A expectativa de vida ao nascer em 1960 era de apenas 52,5 anos. Os números mostram que, apesar de todas as crises, foi possível avançar. Cabe ao poder público a execução de políticas que melhorem as condições de vida da população, principalmente das camadas mais pobres. É preciso investir em saneamento, moradia, saúde e educação e também adotar uma política econômica que promova uma melhor distribuição de renda Já avançamos muito, mas ainda precisamos avançar mais.

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