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Estresse, um dos maiores problemas da humanidade

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O estresse pode ser definido como uma resposta do organismo aos estressores externos e internos que, ao ocorrer de forma crônica alteram o complexo estado de “equilíbrio” podendo levar ao surgimento de inúmeras patologias (doenças).

Atualmente o estresse pode ser relacionado a uma sobrecarga e uma incapacidade de adaptação do organismo que pode gerar várias consequências, como alteração no metabolismo dos nutrientes, regulação do apetite e das preferências alimentares (por alimentos mais palatáveis, por exemplo), alteração da nossa resposta imunológica (ou seja da defesa do nosso corpo), e das respostas inflamatórias (aumentando a inflamação), além de poder levar a alterações até no nosso sistema cardiovascular, pressão arterial, glicemia, sistema hormonal e neurológico. Existem situações de estresse agudo (por curto período), que geram respostas autolimitadas e na maioria das vezes não cursam com maiores reações adversas, que é o chamado eustress, por outro lado, em condições de estresse crônico (por um longo tempo), chamado de distress, podem resultar em um grande estímulo de hormônios, principalmente o cortisol, que é considerado o hormônio do estresse, e de substâncias conhecidas como catecolaminas (a adrenalina, noradrenalina e a dopamina), podendo potencializar ou desencadear o surgimento de doenças tais como transtornos neurológicos, depressão, ansiedade, aumento da pressão arterial e da glicemia, prejuízo no sono, alterações digestivas, na tireoide, no apetite, no peso corporal, no aumento da gordura corporal, na nossa imunidade entre outros. As terapias farmacológicas usadas atualmente para auxiliar no “controle do estresse” são principalmente voltadas para o tratamento das manifestações agudas e crônicas das desordens por ansiedade, depressão, entre outros. Dentre as estratégias não medicamentosas podemos citar a atividade física moderada, meditação, yoga, aromaterapia, lazer, boa leitura, sono reparador, autoconhecimento e uma alimentação nutricionalmente completa e balanceada, isenta de alimentos industrializados e processados, refrigerantes, enlatados, embutidos, gordura trans, evitando o consumo em excesso de sódio, açúcar, farinhas brancas, cafeína ou outros estimulantes, refrigerantes, álcool, aumentando o consumo de vegetais, hortaliças, frutas, raízes, tubérculos, cereais integrais, leguminosas e oleaginosas, introduzindo o consumo de chás que ajudam a modular nossos neurotransmissores dentre eles: erva doce, camomila, maracujá, chá verde, entre outros. Além do uso de algumas plantas conhecidas como adaptógenos, que são plantas consideradas “reguladores metabólicos”, que aumentam a capacidade de um organismo para se adaptar a fatores ambientais estressores e prevenir possíveis danos oriundos dos mesmos. Essas plantas tem como um dos mecanismos de ação, a redução nos níveis de cortisol, contribuindo para uma melhor adaptação ao estresse, melhora do desempenho físico e mental, fadiga, função cognitiva, longevidade, entre outros. São elas: a Rhodiola rósea, a Withania somnifera Dunal (ou também conhecida como ashwgandha), o Panax ginseng, entre outros. Nesse contexto, essas plantas podem atuar como coadjuvantes na modulação do estresse, no entanto sua indicação deve ser prescrita por médico e/ou nutricionista habilitado.

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