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ESFORÇO PELA VIDA

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Em 2015, o Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina e Associação Brasileira de Psiquiatria decidiram criar a campanha “Setembro Amarelo”, com a proposta de associar à cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro).

Segundo dados da Organização Pan-Americana de Saúde, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos em todo o mundo. Para cada suicídio, há muito mais pessoas que tentam o suicídio a cada ano. Além disso, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos Estudo realizado pela Unicamp revela que 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. Em 2019, a taxa de suicídios a cada 100 mil habitantes aumentou 7% no Brasil, ao contrário do índice mundial, que caiu 9,8%. Trata-se de uma questão muito séria e complexa. Por isso, os esforços de prevenção necessitam de coordenação e colaboração entre os múltiplos setores da sociedade, incluindo saúde, educação, trabalho, justiça e imprensa. Esses esforços devem ser abrangentes e integrados. A OMS reconhece o suicídio como uma prioridade de saúde pública. O primeiro relatório sobre suicídio no mundo da OMS “Prevenção do suicídio: um imperativo global”, publicado em 2014, tem como objetivo conscientizar sobre a importância do suicídio e das tentativas de suicídio para a saúde pública e fazer da prevenção uma alta prioridade na agenda global de saúde pública. O documento também incentiva e apoia os países a desenvolverem ou reforçarem estratégias de prevenção ao suicídio em uma abordagem de saúde pública multissetorial. No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) é responsável por promover apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo gratuitamente, sob total sigilo, por telefone (188), e-mail e chat 24 horas todos os dias. É preciso que a questão não seja negligenciada nem pelo poder público nem pelas famílias e pela sociedade.

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