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PALANQUE ELETRÔNICO

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Com o início dos programas no rádio e na TV, começa efetivamente hoje a campanha eleitoral para prefeito e vereador. Até as vésperas da eleição, que este ano foi adiada para 15 de novembro por causa da pandemia do novo coronavírus, os postulantes aos cargos buscarão fixar sua imagem perante os eleitores e principalmente capturar o voto do indeciso ou daqueles que ainda não estão muito convictos no nome que registrarão nas urnas.

Nos últimos anos, a propaganda sofreu mudanças. Inicialmente, era a mais ampla possível, com distribuição de santinhos, broches, dísticos, bonés, camisetas, bandeiras, adesivos, panfletos, informativos, visita de casa em casa, fixação de outdoors, pinturas em muros, fixação de cartazes em pontos de ônibus, fixação de placas em árvores, viadutos, pontes, carreatas, carros de som, comícios, showmícios, reuniões de bairros. Atualmente, está mais curta e cheia de restrições. Como vem acontecendo nos últimos pleitos, o grande palco da disputa se dá no meio virtual. Candidatos que usam as redes sociais de forma mais arrojada e eficiente têm se destacado. Apesar de a televisão ainda ser o veículo de comunicação mais popular do Brasil, já não tem a força de antes como formador de opinião. Além disso, como se trata de uma campanha curta e ainda mais restrita por causa da Covid, as mídias digitais e eletrônicas se tornam ainda mais estratégicas, pois conseguem atingir grandes parcelas de público de modo instantâneo e simultâneo. Os candidatos que dispõem de pouco tempo no guia eleitoral no rádio e na TV têm a chance de compensar a pouca visibilidade explorando as redes sociais. Basta lembrar que o presidente Jair Bolsonaro foi eleito tendo pouquíssimo tempo no guia eleitoral, enquanto outros candidatos com muito tempo obtiveram votação pífia. De qualquer forma, seja por qual for a plataforma, é preciso que os candidatos aproveitem o tempo de que dispõem para apresentar propostas concretas e viáveis para resolver os graves problemas enfrentados pelos municípios, em suas áreas mais vulneráveis, como educação, saúde, mobilidade, saneamento, moradia e lazer.

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