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Os olhos do mundo estarão voltados hoje para os Estados Unidos da América. É o último dia para os eleitores americanos decidirem se concedem mais quatro anos ao presidente Donald Trump ou se entregam o comando da nação ao democrata Joe Biden. Trata-se de uma disputa acirrada, que ilustra bem a polarização da política americana nos últimos anos.

As pesquisas apontam Biden como favorito, mesmo assim poucos se arriscam a cravar um resultado. Todos ficaram meio escaldados depois do que aconteceu em 2016, quando a democrata Hillary Clinton liderava as pesquisas até a reta final, mas foi derrotada por Trump, embora tenha recebido mais votos no total. Tudo isso graças ao sistema eleitoral americano, que escolhe o presidente não pelo voto direito, mas por meio de delegados que representam os estados. Os Estados Unidos são hoje um país polarizado, com uma mobilização sem precedentes por justiça social. Trump exibe como trunfo os bons resultados da economia. Sua reeleição era dada como favas contadas, mas no meio do caminho havia um vírus. A forma negacionista como lidou com a pandemia do novo coronavírus fizeram sua aprovação cair e podem lhe custar muito caro. Do outro lado aparece Joe Biden, prestes a completar 78 anos. De perfil moderado e sem o carisma de um Barack Obama, Biden surpreendeu ao conquistar a indicação do partido para a disputa da presidência e se apresenta como alguém capaz de unir a nação, uma espécie de bombeiro. Como se trata da maior potência econômica e militar do planeta, o resultado da eleição americana causa impactos relevantes no resto do mundo, inclusive no Brasil. Por aqui, o presidente Jair Bolsonaro tem um alinhamento total com Trump, por isso o governo torce para que o bilionário continue na Casa Branca. Caso os democratas voltem ao poder, o governo brasileiro terá de construir uma ponte em direção a Biden, que deverá ter uma posição mais firme em questões ambientais, como a proteção à Amazônia. O fato é que o resultado das eleições americanas pode provocar também mudanças no Brasil.

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