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Mesmo com as restrições a aglomerações por governos estaduais e municipais e com o cancelamento de tradicionais eventos de Réveillon pelo Brasil, a virada de ano foi marcada por aglomerações e flagrantes de festas em diversos estados. Enquanto, o balanço divulgado ontem pelo Ministério da Saúde mostrou o registro de 20.006 pessoas com Covid-19 em 24 horas, desde o boletim de domingo. Nesse mesmo período, foram registradas 543 novas mortes. A soma de pessoas infectadas no Brasil desde o início da pandemia atingiu 7.753.752, enquanto 196.561 já pessoas morreram por complicações da doença.

O fato é que houve um relaxamento por parte da população, em especial dos jovens que frequentam bares, casas noturnas, baladas e outros encontros que favorecem a aglomeração de pessoas. E, como mostraram as imagens que circularam nos canais de TV e nas redes sociais, nesses eventos a maioria não adota nenhuma medida preventiva. Especialistas alertam que o impacto começa no local da festa e depois coloca em risco familiares, colegas de trabalho e outras pessoas do convívio social que não necessariamente participaram de comemorações. Enquanto muitas pessoas continuam a restringir contatos, outras não têm a consciência de que podem se contaminar e colocar em risco também a vida de outras pessoas. Não há dúvida, é claro, que manter o isolamento social está se tornando cada vez mais difícil. A sociedade está cansada e a atividade econômica sofreu um grande baque após as primeiras medidas restritivas. Entretanto, deve prevalecer o senso de solidariedade das pessoas. Sem isso, o número de casos de Covid continuará crescendo exponencialmente, assim como o total de óbitos. O Brasil segue como o segundo país com maior número de mortes na pandemia do novo coronavírus, depois apenas dos Estados Unidos. Só poderemos relaxar quando a maior parte da população estiver imunizada, o que pode levar algum tempo. O início da vacinação no Brasil ainda é incerto, em parte pela inércia do governo. Enquanto isso, o melhor remédio é adotar as medidas preventivas. É uma questão de consciência.

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