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TERCEIRA ONDA

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A Secretaria Estadual de Saúde confirmou ontem a detecção em Alagoas da nova variante brasileira do novo coronavírus, surgida no Amazonas e denominada de P1. A nova cepa foi identificada em duas alagoanas das cidades de Viçosa e de Anadia.

A paciente de Viçosa tem 36 anos e viajou para Manaus (AM) no mês de janeiro, onde permaneceu na capital do Amazonas por quatro dias. Ao retornar da viagem, apresentou os sintomas do novo coronavírus. O segundo caso é de uma idosa de 64 anos, que não viajou para o Amazonas e não teve contato com nenhuma pessoa do território amazonense ou de qualquer outro Estado brasileiro. A confirmação mostra que a nova variante já está em circulação em Alagoas. Com isso, agora são 11 estados em que a variante brasileira foi detectada. O fato é preocupante, pois especialistas observam que a nova cepa se espalha mais rápido e está atingindo com mais facilidade quem tem menos de 50 anos e até então não era considerado do grupo de risco da Covid. O principal freio para conter o vírus seria a vacinação em massa, mas a campanha nacional de imunização sofre com a escassez de vacinas. Em Alagoas, por exemplo, pouco mais de 86 mil pessoas já receberam o imunizante, o que representa menos de 3% da população do Estado. Além disso, a própria eficácia dos imunizantes é outra incógnita. Não há estudos que indiquem o grau de proteção da CoronaVac e da vacina de Oxford/AstraZeneca contra essa cepa. O Instituto Butantan e a Astrazeneca estão fazendo estudos. Enquanto isso, é preciso manter todos os cuidados preventivos, como usar máscaras sempre que sair na rua, higienizar bem as mãos e evitar aglomerações. A população precisa ter essa consciência, caso contrário medidas mais duras de restrição poderão ser tomadas. Diante do número elevado de casos, do ritmo lento da vacinação e da nova linhagem circulando, o Brasil corre o risco até mesmo de um lockdown. A situação atual pode encaminhar o País para uma terceira onda, ainda mais preocupante, pois, agora, com variantes do vírus.

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