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No momento em que o Brasil vive o pior momento da pandemia de Covid, com recordes sucessivos de mortes e o aumento de casos em todo o País, o presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem ter convidado o médico Marcelo Queiroga para substituir o general Eduardo Pazuello como ministro da Saúde. Segundo Bolsonaro, Pazuello fez um bom trabalho de gestão e agora o governo vai partir para uma ação mais agressiva no combate ao coronavírus.

À tarde, o general chegou a fazer um balanço das ações do ministério e informou que a pasta fechou acordo para compra de 138 milhões de doses das vacinas contra a Covid-19 produzidas pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech e Janssen. Segundo ele, serão 100 milhões de doses da Pfizer, que já tem registro definitivo para uso no Brasil. Outras 38 milhões serão da Janssen, vacina de dose única do grupo Johnson & Johnson que ainda não foi aprovada para uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Marcelo Queiroga será o quarto ministro da Saúde no governo Bolsonaro, também o quarto ministro desde o início da pandemia e terá a missão de acelerar a vacinação e reduzir a disseminação do risco. Não é uma tarefa fácil. Ontem, o País registrou 1.275 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou mais de 279 mil óbitos. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.855, novamente um recorde. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +46%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença. Enquanto isso, pouco mais de 10 milhões de pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a doença, o que representa 4,76% da população brasileira. A segunda dose já foi aplicada em 3,6 milhões de pessoas (1,73% da população) em todos os estados e no Distrito Federal. No total, 13,7 milhões de doses foram aplicadas em todo o país. Com a mudança de comando no Ministério da Saúde, espera-se que o governo federal assuma a coordenação dos esforços contra a Covid e tenha uma boa relação com os estados e municípios, para que as ações sejam mais eficazes e com efeito mais célere.

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