Riscos do consumo de cafeína na gestação

Durante a gestação, o bebê absorve parte dos nutrientes dos alimentos que a gestante consome. Esses nutrientes são fundamentais para o desenvolvimento sadio do bebê, mas podem se tornar prejudiciais caso a mãe não se atente aos alimentos que ela consome.

A cafeína, por exemplo, é um estimulante do sistema nervoso central que está presente no café e em outros alimentos, principalmente nos refrigerantes à base de cola, chás escuros, guaraná, cacau e chocolate. O consumo excessivo de cafeína durante a gestação pode resultar em diversos problemas para o bebê, tais como:

?Restrição do crescimento intrauterino;

?Baixo peso ao nascer;

?Malformações;

?Prematuridade;

?Aumento do risco de desenvolvimento de câncer linfoblástico (leucemia);

?Aumento do risco de desenvolver excesso de peso na primeira infância;

?Menor desenvolvimento cognitivo aos 5 anos de idade;

?Desenvolvimento de cardiopatias que podem ser estendidas para as demais gerações; e

?Em casos mais graves, pode levar ao aborto espontâneo.

No entanto, o consumo de cafeína em pequenas quantidades não é prejudicial. A recomendação é que gestantes não consumam mais do que 200 mg de cafeína por dia, já que a quantidade varia de um alimento para outro. Dessa forma, se você é uma gestante e deseja tomar café, por exemplo, o ideal é que se substitua o café comum pelo descafeinado. Assim, você poderá consumir seu café diariamente ingerindo uma pequena quantidade de cafeína sem prejudicar seu bebê. Vale lembrar que o café pode ser descafeinado de 2 formas: em água e com produtos químicos. A gestante só deve adquirir a versão descafeinada em água. Essa informação vem descrita na embalagem. Caso você seja uma gestante e esteja com dúvidas sobre alimentação, procure um Nutricionista Materno Infantil, ele é o profissional mais indicado para lhe orientar sobre os alimentos que você pode consumir sem prejudicar o seu bebê.