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Nº 5759
Opinião

Luta pelas �guas

Deve ser destacado, entre os fatos mais importantes desta semana, no campo da política, a reunião da Comissão Interestadual Parlamentar de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do São Francisco (Cipe), realizado na Assembléia Le

Por | Edição do dia 06/04/2002 - Matéria atualizada em 06/04/2002 às 00h00

Deve ser destacado, entre os fatos mais importantes desta semana, no campo da política, a reunião da Comissão Interestadual Parlamentar de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do São Francisco (Cipe), realizado na Assembléia Legislativa alagoana. E as suas decisões não podem deixar de ser urgentemente encaminhadas às estâncias superiores e debatidas com os demais segmentos da sociedade. Principalmente com as lideranças dos vários setores dos Estados banhados pelo “Rio da unidade nacional”. O encontro, que reuniu deputados estaduais alagoanos, pernambucanos, sergipanos e mineiros, além de dirigentes de organismos governamentais, não governamentais e especialistas, não foi o primeiro e não deve ser o último para tratar dos antigos e novos problemas relacionados ao “Velho Chico”. Como os projetos de transposição de suas águas, de privatização da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), além do que se refere à revitalização e outros. O nosso Legislativo Estadual está entre as primeiras instituições do Nordeste que aderiram ao movimento deflagrado pelas entidades representativas da sociedade civil organizada pela preservação das potencialidades do São Francisco, contra a privatização da Chesf. E pela defesa das melhores soluções para o futuro não apenas das populações ribeirinhas, e sim da própria Nação. Que sejam promovidos outros encontros da importância do que ela patrocinou e participou na terça-feira passada. As questões até agora discutidas na Casa de Tavares Bastos são algumas de uma série de desafios cujas soluções continuam dependendo de maiores atenções das lideranças políticas do Estado. Na relação dos mais antigos, destacamos a destruição dos recursos naturais em outras áreas do território alagoano e os problemas ambientais que atingem todo o nosso litoral. Que todos sejam logo tratados com a devida prioridade.

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