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segunda-feira, 07/07/2025 | Ano | Nº 6004
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Opinião

Liberdade condicional

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O prefeito de Maceió, JHC, anunciou ontem que o uso de máscaras passa a ser facultativo na cidade. A medida vale tanto para locais públicos e privados, abertos e fechados, entretanto os estabelecimentos privados poderão, a seu critério, exigir o uso do acessório. JHC também anunciou que locais de eventos já poderão contar com a capacidade máxima. Hoje, o governo do Estado também anunciará a flexibilização do uso de máscaras em ambientes externos.

A decisão da Prefeitura e do governo do Estado se deve ao avanço da vacinação, graças ao envio dos imunizantes pelo Ministério da Saúde e à adesão de grande parte da população. Trata-se de uma tendência que vem sendo adotada por vários estados, embora haja, entre os especialistas, quem julgue prematuro o relaxamento da medida de proteção contra o novo coronavírus. Os governantes alegam que o avanço da vacinação e o menor número de casos da Covid-19 no País tornam seguro que as pessoas voltem a descobrir seus rostos após dois anos de pandemia. Em Alagoas, os números permitem certo otimismo. Ontem, apenas 11 novos casos da doença foram registrados. Em oitenta dos 102 municípios, não foram registradas mortes por Covid-19 em uma semana, o que corresponde a 78,4% das cidades alagoanas. Em Maceió, 86,28% da população vacinável já tomou pelo menos a primeira dose da vacina, enquanto 75,39% já receberam duas doses ou a dose única. Nesses dois anos de pandemia, foram registrados, no Brasil, 29,4 milhões de casos da Covid e 654 mil óbitos em decorrência da doença. A taxa nacional de letalidade é estimada em 2,2%, o que ainda é considerado alto. Na vacinação, 73,2% da população brasileira recebeu duas doses ou um imunizante de dose única. A suspensão da obrigatoriedade do uso de máscara é, de fato, um alívio para as pessoas e só foi possível com o avanço da vacinação, o que mostra a eficácia dos imunizantes. Porém, como a pandemia ainda não foi plenamente debelada, é preciso usar o bom senso. Ao primeiro sintoma de gripe, evitar aglomerações e usar máscaras em locais públicos. Vivemos, pois, numa espécie de liberdade condicional.

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