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Nº 5759
Opinião

Problemas da Sa�de

Publicamos, nesta semana, uma matéria, com base numa outra da Folha de S. Paulo, mostrando que a maioria dos Estados não aplica, em recursos próprios, o que a Lei estabelece para a saúde pública. Os de melhores desempenhos estão justamente nas regiões mai

Por | Edição do dia 15/03/2003 - Matéria atualizada em 15/03/2003 às 00h00

Publicamos, nesta semana, uma matéria, com base numa outra da Folha de S. Paulo, mostrando que a maioria dos Estados não aplica, em recursos próprios, o que a Lei estabelece para a saúde pública. Os de melhores desempenhos estão justamente nas regiões mais pobres do País. Sobretudo, no Norte. Apesar de serem do Sul e Sudeste as unidades federativas mais desenvolvidas e privilegiadas quando da distribuição das verbas da União também para este setor. Fatos como este só contribuem para o agravamento dos problemas na área, já existentes antes de o Sistema Único de Saúde (SUS) ser implantado, justamente para combatê-los. E que se destaca entre as mais importantes conquistas dos diversos segmentos da sociedade civil organizada e asseguradas na Constituição de 1988. Por causa de casos como esse, é que os brasileiros continuam convivendo com doenças que já deveriam estar erradicadas no território nacional. As filas de espera só crescem nos postos e hospitais. Faltam até remédios de baixo custo nas unidades de saúde. Quem depende do SUS, ainda sofre, passa por sacrifícios e termina voltando para casa sem conseguir autorização de um simples exame. Os avanços verificados com o SUS, como a descentralização das decisões, a municipalização, a participação dos representantes dos diversos segmentos da população, sobretudo dos usuários do próprio sistema no acompanhamento da aplicação do dinheiro público, devem ser ainda ampliados e aperfeiçoados. Para isto, é preciso que não apenas o governo federal, mas também os governos estaduais e municipais façam a sua parte. O próprio ministro Humberto Costa, admitiu, em um encontro com representantes de entidades médicas, na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), que o princípio da universalidade - um dos três pilares do SUS - está ainda por se construir de forma plena. E disse que o presidente Lula cumprirá os compromissos de campanha para melhorar a qualidade, investir na melhoria do atendimento na saúde, na sua humanização. E garantir os direitos elementares e fundamentais da população.

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