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Nº 5821
Opinião

Boa nova

CÔNEGO RUBIÃO LINS PEIXOTO * Sabemos que a palavra “Evangelho” significa Boa Nova. A mensagem de Fátima, no início do Século XX, foi um grito do Evangelho para os nossos tempos de luzes e de sombras. O conteúdo doutrinário dela, ali conhecido, não foge à

Por | Edição do dia 11/04/2002 - Matéria atualizada em 11/04/2002 às 00h00

CÔNEGO RUBIÃO LINS PEIXOTO * Sabemos que a palavra “Evangelho” significa Boa Nova. A mensagem de Fátima, no início do Século XX, foi um grito do Evangelho para os nossos tempos de luzes e de sombras. O conteúdo doutrinário dela, ali conhecido, não foge à doutrina, ou seja, à revelação da palavra de Deus nas Sagradas Escrituras. Sendo Fátima uma revelação particular aos três Pastorinhos, não foge à doutrina da Igreja de Cristo. Isto a torna maravilhosa e envolvida de certezas. As três crianças, por serem simples e de pouco estudo, não teriam elas mesmas ido ao profundo ou ao âmago da revelação oficial. Por outro lado, quando elas foram perseguidas e presas pelo governador de Portugal em sua região, não negaram nada do que aconteceu, mesmo sendo ameaçadas de morte num tacho de óleo a ferver. A criança é tímida por natureza e os Pastorinhos foram além da própria psicologia infantil. A mensagem de Fátima sofreu no início algumas críticas negativas por parte de estudiosos em Teologia. Hoje, no entanto, já não se põem dúvidas. Gostaria de lembrar a brochura de Sebastião Martins dos Reis, intitulada: “Síntese Crítica de Fátima, indecências e repercussões”. Vale a pena que alguém conheça, pois ela traz à luz o que antes parecia estar nas sombras. Em Fátima, a mensagem consta dos seguintes pontos da doutrina da Fé: 1) o conhecimento de Deus Trino; 2) a existência do mundo angelical; 3) a Fé no sacramento da Eucaristia; 4) a existência do inferno e do purgatório; 5) a penitência como reparação; 6) a oração; 7) a devoção ao Imaculado Coração de Maria como refúgio dos pecadores. Por três vezes, em 1916, no relato de irmã Lúcia, em suas “Memórias”, conta-nos que foi ensinado aos Pastorinhos que em Deus há três pessoas, com a seguinte oração: Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-vos profundamente...”, a qual eles decoraram, pois foi-lhes repetida. Manifestou-se a elas um jovem vestido de branco, dizendo-se ser o Anjo da Paz, recomendando que aceitem e suportem os sofrimentos que o senhor lhes enviar. A revelação Divina nos diz que Deus fez os seres visíveis e invisíveis. Os Anjos são o exército de Deus e nossos protetores. O Anjo deu-lhes a comunhão com o cálice e a hóstia, dizendo que tomassem e bebessem o Corpo e o Sangue de Cristo. É bem claro que um anjo não consagra, não é sacerdote. Deus quis fazer compreender às crianças sua presença real. Não coloquemos dificuldades no poder de Deus, pois a Ele nada é impossível. Seguem-se as aparições de Nossa Senhora em 1917, por seis vezes, de maio a outubro. A essa altura, o Deus Trino e ao mesmo tempo escondido nas espécies sacramentais, como que os preparou para o contato com a Mãe do Céu, que é filha de Deus-Pai, esposa do Espírito Santo e o primeiro Sacrário da Eucaristia. Nossa Senhora manifesta-lhes a preocupação pelos pecadores, com sentimentos maternos. (*) É PÁROCO DE N. SRA. DE LOURDES NA GRUTA

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