Hoje, 12 de junho, é o Dia dos Namorados e amanhã todas as homenagens serão para Santo Antônio, o Santo Casamenteiro. Desde o meu tempo de adolescente que o Convento dos Capuchinhos era repleto de devotas, que iam apelar para o prestígio do Santo, na tentativa de encontrar um homem ideal para suas vidas, um bom companheiro. É natural. Todo mundo anseia a felicidade e o santo casamenteiro é por demais solicitado para ajudar os casais a serem felizes. Na minha casa no meu tempo de menino e adolescente, lá no Parque Gonçalves Lêdo, a trezena de Santo Antônio era comemorada intensamente. Já era uma tradição vinda da casa dos meus avós.

O Dia dos Namorados é um dia de muito afeto e alegria. A escolha do companheiro ou companheira é um dos momentos mais delicados da vida, um dos mais importantes. É uma responsabilidade imensa querer bem. É aí que os adolescentes sofrem um pouco, pois ficam em dúvida entre a paixão violenta que lhes invade a alma, ou apenas a simpatia fugaz de dias ou semanas. O tal do “fiquei e ficou” que existe como rotina nos tempos modernos, demonstra amor passageiro que desaparece na asa do vento. É que o corpo do adolescente sadio e em formação está impulsionado sexualmente, querendo ou não, tendo maturidade emocional ou não. Daí a incidência imensa de adolescentes grávidas. Na verdade, o jovem ou a jovem adolescente ama tudo: a música, o vento, o mar, o perfume das flores, a dança e os adultos que lhes dão atenção. Ser jovem é querer o impossível, é viver desobrigado, é querer ser amado. Já o amor do adulto é mais objetivo, mais rico de projetos. Hoje é o Dia dos Namorados. Olhares, beijos, abraços, juras de amor, promessas, sonhos e projetos. Faz parte da vida. Como namorados é necessário “construir” o amor, como casados é necessário conservá-lo”. Tido como a própria expressão de felicidade, o amor pode também ser fonte de grandes sofrimentos. Na verdade, o amor nos proporciona a experiência de maior prazer que se possa imaginar, pois é a mais generosa fonte de alegria e satisfação. A escolha da companheira ou do companheiro é um dos momentos mais delicados da vida, um dos mais importantes. É uma responsabilidade enorme querer bem. É aí que os adolescentes sofrem um pouco, pois ficam na dúvida entre a paixão violenta que lhes invade a alma ou apenas a simpatia fugaz de alguns instantes ou até alguns dias. Parabéns a minha querida esposa Myrza e de toda a nossa linda família, por mais um ano de sua preciosa vida, hoje, no Dia dos Namorados. A todos os casais jovens e idosos da minha terra que vivam cultivando o amor como forma de viver bem. Lembro os versos do grande e saudoso poeta alagoano Mendonça Júnior. “O que eu queria dizer ao ser ouvido / era que gosto muito dos seus olhos / que não posso tirar do meu sentido, tudo quanto me fala de você / o que eu queria dizer ao seu ouvido / todo mundo sabe, todo mundo vê / é que eu gosto muito, mas muito de você”.