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OPINIÃO

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Levantamento feito pela Fundação Osvaldo Cruz mostra que, pela primeira vez neste ano, não houve aumento das taxas de incidência ou de mortalidade por Covid-19 em nenhum estado do país. Os dados levantados pela Fiocruz reafirmam tendência de melhora nas taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Sistema Único de Saúde (SUS) pela quarta semana consecutiva. A análise compreende o período de 20 de junho a 3 de julho.

Os pesquisadores, entretanto, ressaltam que ainda não se pode afirmar que essa tendência será mantida ao longo das próximas semanas. Além disso, mesmo com a redução expressiva do número de casos, as taxas de incidência de síndromes respiratórias agudas graves ainda são muito altas em vários estados.

Os pesquisadores também afirmam que os padrões observados nos últimos meses evidenciam uma redução da taxa de mortalidade, parâmetro não acompanhado pela taxa de incidência. Esse cenário pode ser resultado do avanço da campanha de vacinação, que atingiu os grupos mais vulneráveis em um primeiro momento.

De acordo com os pesquisadores da Fiocruz, esses avanços vão configurando novos cenários. No momento atual, o curso da pandemia segue com mudança gradativa do perfil etário de casos internados e óbitos. Em Alagoas, as taxas de novos casos e mortes de pessoas infectadas pelo coronavírus em Alagoas tiveram uma redução de 5% e de 9%, respectivamente, nesta semana, de acordo com o Observatório Alagoano de Políticas Públicas para Enfrentamento da Covid-19. Também é celebrada a queda da taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid no estado, que voltou ao patamar abaixo de 70%, considerado uma margem de segurança pelo Comitê Científico do Consórcio Nordeste. A análise dos dados indica que o Estado está próximo de atingir novamente uma situação de controle da pandemia, o que pode ser explicado pelo aumento do ritmo de vacinação, mas ainda é preciso cautela para que a situação não piore novamente. Os cuidados com higiene das mãos e distanciamento continuam indispensáveis.

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