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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL

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O Ministério da Agricultura divulgou ontem a nova versão do Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Plano ABC+), que pretende cortar a emissão de carbono em 1,1 bilhão de toneladas até 2030. Isso representa um aumento de sete vezes ao valor definido no plano original, cuja primeira etapa foi executada na última década. A nova etapa do plano pretende introduzir tecnologias de produção sustentável em 72,68 milhões de hectares no Brasil nos próximos nove anos. A área equivale a pouco mais que o dobro da superfície do Reino Unido.

O plano também pretende aumentar em 208,4 milhões de metros cúbicos o volume de resíduos animais tratados e ampliar para 5 milhões o número de cabeças de gado engordadas com o método de terminação intensiva a pasto, que prevê o fornecimento de rações aos animais durante o período de seca e a melhoria da adubação dos pastos. A engorda mais rápida reduz a emissão de gás carbônico pelo gado. A iniciativa prevê uma abordagem integrada das áreas produtivas, poupando o máximo possível de terra e cumprindo o Código Florestal, a manutenção da saúde do solo e a conservação de água e da biodiversidade. Segundo o Ministério da Agricultura, essa abordagem melhora a geração de renda por meio dos serviços ambientais gerados pelos ecossistemas durante a produção agropecuária. A conservação ao meio ambiente e a sustentabilidade se tornaram duas demandas essenciais para a sociedade e para as empresas. A sustentabilidade é basicamente a capacidade que o ser humano possui de usufruir dos recursos naturais presentes no planeta sem comprometer o uso das gerações futuras. Durante bom período de tempo, o Brasil foi conhecido por ter uma legislação ambiental completa e referência mundial. Um símbolo das conquistas ambientais, a Rio-92, durante o governo Collor, marcou a assinatura da Convenção das Nações Unidas para Mudanças Climáticas Recentemente, algumas medidas do governo foram consideradas retrocessos, o que trouxe danos à imagem do País na comunidade internacional. Com o novo plano, espera-se que o Brasil retome seu protagonismo na questão ambiental.

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