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CAUTELA

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Nos últimos meses, com o avanço da vacinação, a pandemia do novo coronavírus começou a dar sinais de desaceleração. O número de novos casos e de morte pela doença foi caindo de forma contínua. Algumas cidades já não registram óbitos e há também casos de hospitais que zeraram as internações por Covid.

De abril deste ano, a vacina foi a grande responsável pela queda de 90% nos óbitos de abril, quando se registrou a maior média de mortes diárias (mais de 3 mil), até hoje, que tem uma média de 268 óbitos por dia, de acordo com os dados mais recentes da Fiocruz. Na sexta-feira, o Brasil chegou a mais um marco na maior Campanha de Vacinação da história. Desde janeiro, quando a imunização contra a Covid-19 começou, o Brasil aplicou mais de 300 milhões de doses de vacina. Até o momento, 157,6 milhões de brasileiros receberam a primeira dose e 129,8 milhões tomaram as duas doses ou dose única da vacina. Com isso, 73,3% da população-alvo completaram o ciclo vacinal. Se todos os 21 milhões de brasileiros voltarem aos postos para a dose 2, o número de pessoas com o esquema completo será de quase 85%. Os números da pandemia registrados nos últimos meses fizeram com que muitos gestores começaram a retirar as restrições impostas para evitar o contágio. Entretanto, notícias vindas da Europa mostram que é preciso cautela. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o mundo está entrando numa quarta onda da pandemia, e o vírus continua evoluindo com variantes mais transmissíveis. Os novos picos na Europa se devem à abertura e flexibilização das medidas de distanciamento. Há, porém, um alento: em razão da vacinação, houve uma dissociação entre casos e mortes. Entretanto, a imunização reduz as hospitalizações mas não interrompe a transmissão. Esse fato deve servir de alerta para o Brasil, que se prepara para as festas de fim de ano e carnaval, períodos de grande aglomeração de pessoas. Estamos vencendo a pandemia, mas ainda não é hora de eliminarmos todas as restrições. O momento é de cautela.

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