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Apesar do sucesso da campanha de vacinação contra a Covid no Brasil, que fez despencar o número de novos casos, internamentos e óbitos, levantamento feito pela Fundação Osvaldo Cruz mostra que a imunização é marcada pelas desigualdades sociais que atingem o País. Dentre os fatores sociais avaliados, estão o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), além de aspectos ligados à renda e localização geográfica. Nos municípios com menor IDH, são mais baixas as taxas de vacinação.

O levantamento observou o comportamento da pandemia nos últimos dois anos, além de indicadores sociais e os relativos ao avanço da aplicação das vacinas contra a Covid-19 durante o ano de 2021. Na comparação entre os municípios considerando o tipo da dose (primeira, esquema completo e reforço), o IDH e o tamanho da população residente nestas cidades, foi observado que há uma queda de quase 20 pontos percentuais na cobertura da primeira dose, de acordo com o nível de desenvolvimento dos municípios. onsiderando o aspecto geográfico, a Fiocruz aponta que algumas regiões têm uma parte expressiva de seu território abaixo dos índices ideais de vacinação. Enquanto as regiões Sul e Sudeste apresentam elevado percentual da população imunizada, áreas da região Norte, Nordeste e Centro-Oeste ainda apresentam bolsões com baixa imunização para Covid-19. Por isso, apenas 16% dos municípios atingiram o esquema completo de vacinação acima de 80%. As desigualdades não são exclusivas do Brasil. Ontem, o diretor-geral lembrou que, enquanto alguns países estão aplicando doses adicionais contra a Covid, parte da população mundial, os mais pobres, especialmente na África, continua sem receber os imunizantes. A OMS lembra que é preciso que a maior parte das pessoas esteja vacinada para conter o avanço da pandemia, caso contrário o vírus tem mais oportunidade de se espalhar e sofrer mutações. Com a vacinação e as medidas sanitárias, a pandemia vem sendo vencida, mas a guerra ainda não acabou. É preciso que as vacinas estejam disponíveis para todos.

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