loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
segunda-feira, 07/07/2025 | Ano | Nº 6004
Maceió, AL
25° Tempo
Home > Opinião

Opinião

PERDAS EDUCACIONAIS

.

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

O ano de 2022 é essencial para reverter as perdas que ocorreram na educação durante a pandemia. O alerta foi feito ontem por senadores e debatedores durante sessão temática realizada no Senado Federal. A questão do financiamento também foi discutida pelos participantes do encontro.

Relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em janeiro mostrou que, durante a pandemia, em média, os alunos aprenderam apenas 28% do que teriam aprendido nas aulas presenciais e o risco de desistência aumentou mais de três vezes. O dado mais grave do estudo é a perspectiva de que 10% dos alunos que abandonaram as aulas devido à pandemia jamais voltarão às escolas. Em 2021, a queda no número de matrículas com relação ao ano anterior foi de 1,3%. No total, 1,4 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos não estava matriculado na escola em 2021, número superior ao de antes da pandemia, em 2019, de 1,1 milhão. Para reverter esse quadro, o Ministério da Educação desenvolve ações como busca ativa escolar, sistema de alerta preventivo e acompanhamento personalizado da aprendizagem. A Busca Ativa Escolar é uma estratégia desenvolvida pelo Unicef, em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). A metodologia e a ferramenta são oferecidas gratuitamente para estados e municípios para que eles possam identificar e acompanhar, crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de evasão. Diante dos prejuízos à educação causados pela pandemia do novo coronavírus, é preciso juntar esforços para reverter esse quadro. É preciso haver ações coordenadas entre União, estados e municípios. Essa preocupação deve se traduzir nos programas dos candidatos, tanto a presidente quanto a governador, inclusive no que diz respeito ao financiamento. Mais do que nunca é fundamental a retomada das atividades escolares com equidade, com qualidade, combate às desigualdades, garantindo recursos, assistência técnica aos municípios e articulação entre os três níveis de governo.

Relacionadas