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PEQUENAS VÍTIMAS

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O governo federal lança este mês o programa Protege Brasil, como forma de chamar a atenção da sociedade sobre o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Entre as estratégias para o enfrentamento desse problema estão a capacitação de professores e outros profissionais das redes de proteção da criança, a equipagem de conselhos tutelares e do fortalecimento do sistema socioeducativo.

O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Contra Crianças e Adolescentes também será lançado neste mês. Entre as novidades da iniciativa é a criação de centros integrados de atenção à criança, que reunirão, num mesmo espaço, o sistema de justiça, de saúde, de assistência social e outros com vistas acolher essa criança em situação de violência. O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Contra Crianças e Adolescentes também será lançado este mês. Entre as novidades do plano é a criação de centros integrados de atenção à criança, que reunirão, num mesmo espaço, o sistema de justiça, de saúde, de assistência social e outros com vistas acolher essa criança em situação de violência. O abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes é um problema que têm desafiado a sociedade. Só nos primeiros quatro meses deste ano, o governo registrou 2.800 denúncias de violência contra essa faixa etária. Por causa da pandemia, provavelmente as denúncias ficaram represadas. O mais grave é que a maior parte dos casos, cerca de 90%, acontece dentro de casa, e cerca de 30% têm como autores os próprios pais.

Como em muitos os professores são os primeiros a receber os relatos dos abusos, é fundamental que eles estejam capacitados para que saibam identificar sinais e também saibam como agir quando tiverem conhecimento de casos assim. Combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes é algo urgente e que exige o esforço do poder público, em todas as suas esferas, e também da sociedade. Além de punir os responsáveis, é preciso também investir em campanhas educativas – voltadas para pais, educadores e para as próprias crianças e adolescentes, que ajudem a identificar esses abusos e incentivem as pessoas a denunciá-los.

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