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ETAPAS VENCIDAS

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O Brasil registrou ontem 59 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 84 --a menor registrada desde 8 de abril de 2020, no início da pandemia. Estados como Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Roraima e São Paulo não tiveram registro de morte em 24 horas.

Os dados mostram que, se ainda não é possível decretar o fim da pandemia, a situação hoje é de tranquilidade e nem de longe lembra o caos e o temor vividos durante boa parte de 2020 e 2021, quando a Covid tirou a vida de mais de 600 mil brasileiros e deixou o sistema de saúdem à beira do colapso. O sucesso na campanha de imunização de âmbito nacional – que contou com adesão maciça da população, apesar das fake news –, a queda expressiva na média móvel de mortes e no número de infecções, além da queda na taxa de ocupação de leitos de UTIs, fizeram com o governo federal suspendesse a emergência sanitária. O Brasil, que se destacou na eficiência da aplicação de vacinas, já tem mais de 78% da população totalmente vacinada e 414,3 milhões de doses de vacinas aplicadas. Tão importante quanto comemorar os bons indicadores das últimas semanas é ter em mente que a pandemia deixará como legado diversas experiências que facilitarão decisões amplas no âmbito da saúde daqui para a frente, em termos de procedimentos e estratégias. Outro ensinamento considerado importante foi a necessidade de ampliar a formação de médicos intensivistas - aqueles que atendem pacientes em estado grave -, além da necessidade de acesso mais amplo a leitos de UTI em todas as regiões do Brasil. Para especialistas, o cenário mais realista é que o coronavírus continuará a evoluir, porém a gravidade da infecção se reduzirá significativamente e haverá imunidade suficiente na população contra quadros mais graves e mortes, o que levará a surtos cada vez menos severos. Aumentos periódicos na transmissão viral continuarão a ocorrer, o que exigirá campanhas de vacinação ao menos para os grupos mais vulneráveis. Em outras palavras, é preciso continuar vigilantes e prontos para agir.

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