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Nº 5587
Opinião

BONS SINAIS

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Por Editorial | Edição do dia 01/06/2022 - Matéria atualizada em 01/06/2022 às 04h00

Dados divulgados ontem pelo IBGE trazem alguns fatos que merecem ser comemorados. O desemprego caiu 0,7 ponto percentual no trimestre encerrado em abril em comparação com o trimestre anterior e 4,3 pontos percentuais na comparação anual, e fechou o período em 10,5% - menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde 2015. 

O número de pessoas ocupadas chegou ao recorde histórico de 96,5 milhões - a maior taxa da série iniciada em 2012, com um aumento de 1,1% na comparação trimestral. A alta foi de 1,1 milhão de pessoas no trimestre e de 9 milhões de ocupados no ano.

Segundo economistas, nesse trimestre o País está diante da manutenção do processo de retração da taxa de desocupação, que vem ocorrendo desde o trimestre encerrado em julho de 2021, em função, principalmente, do avanço da população ocupada nos últimos trimestres. 

De acordo com o IBGE, a população desempregada, estimada em 11,3 milhões de pessoas, recuou 5,8% frente ao trimestre anterior,  retornando ao patamar do início de 2016.

Ressalte-se que a queda na desocupação vem se mostrando sustentada desde o trimestre encerrado em julho de 2021, com avanços nos setores de transporte, armazenagem e correio, administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

Outro ponto positivo apontado pelo IBGE foi o aumento no número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, chegando a 35,2 milhões de pessoas. Os setores que mais empregaram foram o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

Um ponto negativo nos dados do IBGE é que o aumento da ocupação não se refletiu no rendimento real habitual, que caiu 7,9% na comparação anual. 

Embora tenha havido crescimento da formalidade, não foi observada expansão do rendimento médio real do emprego com carteira assinada no setor privado. 

De qualquer maneira, há fortes indícios de que o País começa a trilhar o caminho da recuperação econômica. 

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