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sexta-feira, 11/07/2025 | Ano | Nº 6008
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Opinião

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As chuvas voltaram a castigar Alagoas nos últimos dias e deixaram um rastro de morte e destruição.

Segundo a meteorologia, o volume de chuva que atingiu o Estado nos últimos dois meses superou o esperado para o ano inteiro. Já se considera a enchente deste ano maior que a de 2010, que deixou quase 20 mortos e dezenas de feridos. Dessa vez, o número de vítimas foi menor, devido a uma preparação maior para desastres, o que tornou mais rápida a retirada de famílias de áreas de risco. Mesmo assim, quase 60 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, e mais da metade dos 102 municípios está em situação de emergência. Parte dessas cidades decretou situação de emergência antes mesmo das chuvas dos últimos dias, pois o Estado já tinha sido atingida por fortes chuvas em maio e junho. Graças à mobilização do senador Collor (PTB) e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), o governo federal anunciou que a liberação de recursos aos municípios foi desburocratizada e que o dinheiro estará nas contas das prefeituras 24 horas após solicitação. Somados, as cidades, localizadas na Região Metropolitana de Maceió, Zona da Mata e Litoral Sul de Alagoas, têm um saldo de 30.159 desabrigados e desalojados. O momento agora é de socorro às famílias atingidas. É preciso juntar esforços de todas as frentes, deixando de lado questões eleitorais, e dar um alento a quem teve de deixar suas casas e perdeu bens materiais. Além disso, é necessário continuar atento, pois ainda estamos no período de chuvas e os mananciais estão cheios.

A segunda etapa será a reconstrução das áreas atingidas. Casas, estradas e pontes foram destruídas pela força das águas e precisarão ser recuperadas. Isso vai exigir recursos, e o governo federal vem se mostrando atento a essa questão.

Passado esse período, entretanto, é preciso ir além. As enchentes são cíclicas, e o Estado tem vivido essa realidade pelo menos a cada dez anos. Cabe ao poder público planejar e executar obras estruturantes para prevenir ou minorar os efeitos, caso contrário daqui a mais alguns estaremos novamente lamentando os estragos das chuvas.

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