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DESASTRES NATURAIS E AS AÇÕES ANTRÓPICAS

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Os desastres naturais têm sido tratados de forma segmentada entre os diversos setores da sociedade. Nos últimos anos vem ocorrendo uma intensificação dos prejuízos causados por estes fenômenos devido ao mau planejamento urbano. Ações integradas entre as comunidades e os órgãos governamentais são fundamentais para que seus efeitos sejam minimizados.

Quase sempre, são determinados a partir da relação entre o homem e a natureza, resultante das tentativas humanas em dominá-la, que em sua maioria, acabam derrotadas. Quando não são aplicadas medidas para a redução dos efeitos, a tendência é aumentar a intensidade, a magnitude e a frequência. O registro de desastres naturais vem aumentando consideravelmente. Isto se deve, principalmente, ao aumento da população, a ocupação desordenada e ao intenso processo de urbanização. Dentre os principais fatores que contribuem para desencadear estes desastres nas áreas urbanas destacam-se, a impermeabilização do solo, o adensamento das construções, a compactação dos solos, o assoreamento dos rios e os desmatamentos. Sendo assim, estes desastres estão se intensificando devido ao mau gerenciamento das bacias hidrográficas, especialmente pela falta de planejamento urbano. Para diminuir a vulnerabilidade e ter uma vida mais segura, deve ser realizada a prevenção e a mitigação dos desastres. Atualmente o que é possível de ser realizado é a mitigação com a redução possível dos danos e prejuízos causados. Devem ser realizadas medidas preventivas, não só para reduzir os prejuízos materiais, mas principalmente para evitar a ocorrência de vítimas. Inundações, deslizamentos, secas, entre outros são fenômenos naturais são fortemente influenciados pelas características do solo, topografia, vegetação e condições meteorológicas. Quando estes fenômenos intensos ocorrem em locais onde os seres humanos vivem, resultam em danos materiais e humanos e prejuízos socioeconômico. Os desastres são normalmente súbitos e inesperados, de uma gravidade capaz de produzir danos e prejuízos diversos. Portanto, exigem ações preventivas e restituidoras, que envolvem diversos setores governamentais e privados, visando uma recuperação que não pode ser alcançada por meio de procedimentos rotineiros. Quase todos os desastres recebem de alguma maneira, uma influência antrópica, agravados pelas atividades humanas.

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