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Tecnologia aproxima ou afasta?

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Durante a pandemia, o uso das redes sociais cresceu 40%, se tornando imprescindível frente ao isolamento social. Entretanto, em 2020 e 2021, registramos um recorde de divórcios no País, o que alerta para os impactos negativos destas ferramentas. Gestos como o toque, o olhar, o abraço deram espaço para as telas, aplicativos e ausência. A tecnologia impactou diversas esferas de nossas vidas, em especial, as relações afetivas.

Mas, afinal, as tecnologias são vilãs ou ajudam nos relacionamentos? Depende da maneira com que as utilizamos. O mundo virtual nos exige processos mentais complexos para conciliarmos as demandas on-line com as offline. É a busca de um equilíbrio que não é fácil encontrar. Podemos estar em dois lugares ao mesmo tempo? Quando focamos nossa atenção nos aparelhos, ficamos desatentos a quem está ao nosso redor. Se por um lado, a Internet pode diminuir as distâncias, ela também pode distanciar. Entretanto, pesquisas indicam que casais que possuem uma interação positiva presencialmente, tendem a refleti-la no ambiente digital, e vice-versa. Quando há o distanciamento, ele tem origem na dinâmica dos indivíduos, e a Internet acaba sendo um apoio para manifestar esse comportamento. As tecnologias não têm em si o poder de distanciar as pessoas. O que precisamos é entender até que ponto e de que forma elas podem ser um recurso saudável para nossos relacionamentos. Até quando uma troca de mensagens rápidas substitui um encontro, um olhar, um abraço? Ambas as coisas são importantes e necessárias. Precisamos aprender os limites e encontrar o equilíbrio para criarmos relações saudáveis tanto presenciais, quando virtuais.

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