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Um novo mutir�o

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O País passa a contar com novos e maiores esforços no combate às desigualdades sociais. Trata-se de mais um mutirão contra a fome e a miséria, lançado, desta feita, através da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O lançamento ocorreu ontem, no encerramento da 40ª Assembléia Geral da CNBB, realizada em Indaiatuba (SP), que aprovou o documento ?Exigências evangélicas e éticas de superação da miséria e da fome?. O texto, segundo a Agência Folha, convoca todos os ?cristãos e homens de bem? para trabalhar a favor do fim destes problemas e direciona ações dos católicos, como a formação de grupos de estudos e de criação de leis e fiscalização dos legislativos para a criação de leis que combatam a pobreza. A citada agência informa que o presidente da CNBB, dom Jaime Henrique Chamello, disse que vai levar o documento até o presidente da República para avaliação. E que já o procurou várias, sem sucesso, para discutir a fome e a miséria. Está justamente aí, na falta das necessárias atenções por parte do governo federal, a causa do aumento das conseqüências da miséria no Brasil. Principalmente nos dois mandatos de FHC. A ponto de o País ter agora 53 milhões de pessoas na pobreza. O próprio secretário-geral da CNBB, dom Raymundo Damasceno Assis, citou esses números, segundo a AF. Na esperança, que é de toda a Nação, de que os homens públicos e todos os segmentos da população se unam neste novo mutirão nacional para acabar com a fome, denominada pelos bispos de ?a dimensão mais pungente e visível da miséria?. Eles também criticam o que chamam de frieza e alienação da sociedade diante desta realidade, cuja tendência de agravamento vem sendo motivo de advertências inclusive de organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas. Além de serem detectadas inclusive nas pesquisas de órgãos governamentais brasileiros. Muitas medidas relacionadas a essa situação alarmante no Brasil e em outros países têm sido executadas. E outras estão sendo anunciadas. Porém, faltam as melhores, que serão possíveis com as pessoas se organizando para fazer valer seus direitos, como afirmou nesta semana, em São Paulo, o assessor das Nações Unidas para programas de combate à pobreza, Bernardo Klinksberg.

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