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Representantes de quase 200 países, incluindo 90 chefes de Estado, estarão reunidos no Egito na próxima semana para mais uma Conferência das Partes (COP na sigla em inglês), encontro em que se discutem as mudanças climáticas. O evento marcará a sinalização do retorno do Brasil como protagonista na questão ambiental, pois contará com a presença do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, como convidado de honra, e da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva.

As COPs são as maiores e mais importantes conferências anuais relacionadas ao clima do planeta. Em 1992, a ONU organizou a ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil, durante o governo do presidente Fernando Collor. O evento marca a adoção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, Unfccc, e a agência que iria coordenar. Foi então que o Secretariado de Mudanças Climáticas da ONU foi implementado. Nesse tratado, as nações concordaram em “estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera para evitar interferências perigosas da atividade humana no sistema climático”. Até agora, 197 partes assinaram o documento. Desde 1994, quando o tratado entrou em vigor, todos os anos a ONU vem reunindo quase todos os países do planeta para cúpulas climáticas globais ou “COPs”, que significa “Conferência das Partes”. Este ano marca a 27ª cúpula anual, ou COP27. Na COP26, os países concordaram em entregar compromissos mais fortes este ano, incluindo planos nacionais atualizados com metas mais ambiciosas. No entanto, apenas 23 dos 193 países apresentaram seus planos à ONU até agora. Agora, a COP27 será sobre sair do campo das negociações e “planejar a implementação” de todas as promessas. As negociações também incluirão discussões técnicas, por exemplo, para especificar a maneira pela qual as nações devem medir suas emissões de forma prática para que haja igualdade de condições para todos. A expectativa é que, a partir de agora, o Brasil retome o protagonismo em defesa da agenda verde global e defenda metas ambiciosas para a transição para uma economia de baixo carbono. Será bom para o País e para o mundo.

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