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Boletim da Fundação Oswaldo Cruz aponta que estados de todas as regiões do País registram aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Com a proximidade das celebrações de final de ano, a recomendação é manter os cuidados em relação a situações de risco de infecção.

O boletim mostra que 20 das 27 unidades federativas apresentam crescimento moderado de SRAG na tendência de longo prazo: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Nesses estados, o aumento está presente na população adulta e nas faixas etárias acima de 60 anos, compatível com aumento de internações associadas à Covid-19. Os dados, referente ao período de 11 a 17 de dezembro, indicam crescimento dos casos em todas as faixas etárias, com maior destaque na população adulta. A predominância é de casos de Covid-19. A tendência de crescimento da Covid-19 no Brasil ganhou força entre o final de outubro e o início de novembro. Segundo especialistas, além das características intrínsecas do vírus, como uma maior capacidade de transmissibilidade das subvariantes em circulação, fatores comportamentais da população também podem contribuir para o aumento no número de casos. Eventos como as eleições e a Copa do Mundo favoreceram a maior concentração de pessoas. Além disso, há uma população com doses de reforço muito baixas. O surgimento de novas variantes do coronavírus e o consequente aumento no número de casos apontam que, em momentos de alta circulação viral, pode ser necessário reforçar medidas de prevenção aprendidas ao longo da pandemia. Diante dessa situação, a recomendação dos infectologistas é manter a cautela, especialmente para pessoas com maior risco de desenvolver casos graves. O uso de máscaras adequadas no transporte público, locais fechados ou mal ventilados e nas aglomerações deve ser mantido até que o cenário volte à situação de baixa circulação do coronavírus. É a atitude mais prudente neste momento.

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