Opinião
O caminho para a hotelaria crescer ainda mais no Brasil
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O turismo no Brasil volta em 2023 a sua plenitude em termos de movimentação, principalmente no que se refere a turismo de negócios e eventos – isso porque o turismo de lazer já teve a sua retomada nos últimos meses. E com isso o interesse dos investidores é resgatado. Até 2026, 124 novos hotéis deverão ser entregues em solo brasileiro a um custo mínimo de R 5,3 bilhões, conforme pesquisa apoiada pelo FOHB – Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil.
Porém, esse investimento poderia ser ainda maior, se o Brasil tivesse uma política de incentivo a uma parcela da economia conhecida como middle market, empresas e empresários que faturam em média R 800 milhões. Eles não têm acesso a benefícios do governo porque não são micro, nem pequenos, e não alcançaram tamanho suficiente, ainda, para abrir capital ou ter um conhecimento maior sobre investimentos via créditos privados e estruturados. Sendo assim, o único caminho viável comum é buscar empréstimos e financiamento bancários. E nessa esteira é que o mercado financeiro vem se aperfeiçoando para atender essa lacuna que se criou e representa uma oportunidade incrível para a economia, principalmente em geração de recursos e empregos. Com inteligência mais refinada à disposição, o middle market passa a ter opções de captação de recursos com ações de private equity, crédito estruturado e venture capital, e consegue viabilizar projetos com custos mais atraentes e inteligentes. Mas, afinal, o que são esses termos? O venture capital busca recursos para empresa com expectativa de grande crescimento e retorno rápido, por meio de fundos de investimento que adquirem parte da participação societária. Já pelo private equity os investidores adquirem participação no capital social por meio de fundos de investimento em participações, podendo quem busca o investimento aceitar outros tipos de suporte dos investidores, como participação na gestão e apoio com expertise. O crédito estruturado como CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários), CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e Debêntures, já são estruturas formadas em cima de recebíveis e outras garantias, tomados por investidores profissionais e institucionais através do mercado de capitais. Porém, fazer esse movimento requer uma preparação, que muitas vezes o investidor desconhece. Buscar recursos para um projeto demanda uma organização refinada da empresa em conjunto com visão sistêmica das oportunidades de mercado e, aí, estamos falando de práticas, como: wealth management, asset management e governança corporativa. Em suma: preparar a empresa para ir ao mercado captar recursos de terceiros. Além disso, é importante que na escolha da gestora de investimentos, o investidor consiga enxergar uma sinergia entre seu perfil e a empresa que vai lhe auxiliar nesse movimento. Por exemplo, aqui na GCS Capital, temos uma atuação forte nas áreas imobiliária, hoteleira e do agronegócio. Isso é essencial uma vez que entendemos desses segmentos com profundidade já que atuamos há mais de 30 anos com eles e dessa forma conseguimos entender objetivos, necessidades e oportunidades. E também saiba como levar a sua oferta para o mercado de forma atraente, para encontrar empresas e investidores que vão se conectar com os objetivos do seu negócio. Entender todas as etapas desse movimento é outro aspecto importante na hora de recrutar uma gestora de investimentos, afinal, não é apenas captar recursos, mas preparar a empresa, o projeto, captar os investidores, obra e melhorar a operação. A engrenagem é complexa para quem não conhece com profundidade o setor. Simplificar a complexidade é parte do dia a dia de uma gestora de recursos moderna.