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ETAPA SUPERADA

Após mais de três anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na sexta-feira (5) que a Covid-19 já não configura emergência em saúde pública de importância internacional. De acordo com a entidade, o vírus se classifica agora como “problema de saúde estabelecido e contínuo”. O status de pandemia, entretanto, não se altera, já que o vírus se mantém disseminado globalmente.

Apesar de não ser o fim da pandemia, é, sem dúvida, uma notícia que traz muito alívio e esperança. A Covid deixou um rastro de morte e sofrimento em todo o mundo. Dados da OMS indicam que 765,2 milhões de casos da doença foram confirmados no planeta até o momento, além de quase 7 milhões de mortes registradas, 700 mil só no Brasil.

A primeira morte por Covid no Brasil ocorreu pouco mais de três anos atrás, no dia 12 de março de 2020. A vítima foi uma paciente de 57 anos em São Paulo. Abril de 2021 foi o mês mais letal da Covid-19 no País. Foi quando o Brasil chegou às 400 mil mortes. Entre março e abril, foram 100 mil mortes registradas em apenas 36 dias.

A pandemia também provocou uma grave crise econômica, já que foi necessário adotar medidas restritivas, entre elas o fechamento de atividades não essenciais. Isso gerou desemprego e aumento da vulnerabilidade social, que foi minimizada com a liberação de auxílios emergenciais.

Só em 2021 começaram a ser aplicadas as primeiras doses das vacinas e, aos poucos, o panorama foi mudando, tornando possível a suspensão paulatina das restrições.

A OMS alerta que, apesar da sensação de normalidade, a pandemia não acabou, embora o mundo esteja mais bem preparado. Esses três anos deixaram muitos impactos na vida dos sobreviventes e daqueles que perderam alguém para a doença.

É preciso que as lições aprendidas nesse período possam ser aplicadas em outras situações semelhantes para que não haja tantas perdas. Os investimentos e os avanços obtidos feitos não devem ser desperdiçados.

A falta de equidade e de solidariedade entre os países também precisa ser superada. São lições tanto para os indivíduos quanto para os governos.

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